domingo, 23 de dezembro de 2012

Tempo de comemorar


            

            Já é quase 2013! Durante a semana a dica foi comemorar com a equipe! Hoje é comemorar com seus amigos, com sua família ou com você mesmo todas as conquistas de 2012!
            Talvez alguns itens daquela lista de 2011 não tenham recebido seu “checked”, mas quantas outras coisas surgiram e foram conquistadas, vencidas, incorporadas! Vitórias!
            É preciso aprender com os erros, lembrar-se das lições, mas acima de tudo, orgulhar-se de todo o feito. Foram 365 dias de muita luta, dedicação, algumas pisadas de bola e o seu projeto de vida está longe do final! Se ele precisa de alguns ajustes, é possível fazê-los, mas o que já foi alcançado precisa ser celebrado!
      Aproveite este final de ano para relaxar, lembrar-se dos aprendizados do ano que passou e, principalmente, comemorar! Agradecer! 
            Este é o último post do ano e desejo que 2013 seja de muito crescimento pessoal e profissional para todos nós!
             
                 Os meus “mantras” para 2013 são:
                           
                       Lembrar-me das lições aprendidas em 2012!

                        Olhar para frente, com alegria!
                                                
 


Feliz Ano Novo!
                         
                                                    Happy New Year!

                                                    Feliz Año Nuevo!


terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Dica 14 - Comemore


Semana que vem muitas empresas farão recesso, alguns profissionais sairão em “miniférias”, mesmo para os que seguem trabalhando será uma semana curta.
Não oficialmente, esta é a última semana do ano.
Então a dica de hoje é: reúna sua equipe e juntos olhem para o ano que passou, relembrem as dificuldades e como foi bom poder superá-las, riam das avaliações exageradas a respeito de problemas que agora parecem insignificantes. Não falo da análise de performance, avaliação a partir das metas, mas das questões subjetivas, daqueles momentos em que as relações humanas e de confiança mútua fizeram a diferença!
Independentemente do resultado da empresa, o fato de estarem juntos, aptos para um novo ano cheio de desafios, já é motivo para celebrar! Com certeza muitas dificuldades foram superadas.  Então...
Comemore! 

domingo, 16 de dezembro de 2012

Mal necessário



                “Muitos gestores de branding frustrados (ou políticos, ou defensores de uma vida saudável) desabafaram dizendo que, se os consumidores (ou eleitores ou pacientes) pudessem mudar de comportamento, tudo ficaria bem.”- do livro “Design Thinking” (dica* da semana que passou), Tim Brown segue falando sobre comportamentos.  
                Esta citação me fez pensar que algumas organizações ou departamentos envolvem-se de tal maneira em seus processos, na busca da solução de seus conflitos que acabam esquecendo-se do cliente. E aqui cliente é aquele a quem se destina o produto ou serviço fim daquela empresa ou setor, pode ser interno ou externo.
                É muito comum vermos equipes dedicando, ou desperdiçando, energia, tempo e inteligência em volume maior que o necessário na tentativa de resolver questões secundárias, assim acabam ficando “ensimesmadas” e o cliente passa a ser apenas o mal necessário.
                Cabe ao gestor ajudar seu grupo a identificar estes pontos de fuga, lembrar do objetivo do negócio e traçar um plano de melhoria tendo como foco o cliente! Quando todos trabalham com o direcionamento correto, as possibilidades de conflitos também tendem a diminuir.




quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Dica 13


      A dica de hoje é um livro. Não é novo, de 2010, mas acabei de ler ontem: Design Thinking, de Tim Brown, no Brasil saiu pela Editora Campus.
         Segundo a sinopse, “Design Thinking é um processo colaborativo que tenta utilizar a sensibilidade e técnica criativa para suprir as necessidades das pessoas não só com o que é tecnicamente visível, mas com uma estratégia de negócios viável”.
         O que mais me agrada, é que a abordagem é centrada nas pessoas, ou seja, as soluções criativas para os problemas da organização, produtos ou serviços está embasada no aspecto humano.
         O livro custa em torno de R$ 75,00, mas é possível encontrar edições a partir de R$ 35,94 na Estante Virtual.

Dica dentro da dica:




domingo, 9 de dezembro de 2012

Visão de cima do monte


           Não sei se pela proximidade do próximo ano ou das mudanças neste final, hoje decidi escrever sobre perspectiva, visão de futuro. Na correria diária, muitas vezes, nos limitamos a transmitir a atividade a ser desenvolvida
                Já fiz um post* sobre a importância da comunicação, mas a questão da perspectiva vai um pouco além de informar a tarefa, o resultado esperado.  É dar a ideia da importância de cada atividade no desenvolvimento do projeto ou no dia a dia da empresa, de contextualizar o trabalho da empresa no desenvolvimento do negócio do cliente, mostrando impactos e possíveis resultados. De mostrar o valor do individual no coletivo.
         Quando a equipe tem esta visão do todo, normalmente, trabalha mais comprometida e tem capacidade de evitar erros que possam ter consequências futuras. Ao entender a importância do trabalho para o cliente, a motivação, o sentimento de pertencimento e orgulho aumentam, cresce a aderência aos projetos e a rotatividade tende a diminuir.
             Mesmo que uma viagem sofra alterações em seu percurso, é muito bom saber para onde vamos e que caminhos iremos percorrer, só assim é possível decidir se embarcamos ou não.  Ajudar nossa a equipe a ter esta “visão de cima do monte” trará benefícios ao projeto, ao cliente, à organização e à equipe!
                 

            

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Dica 12


No início de novembro, a Inc.com publicou “9 hábitos diários que farão você mais feliz” (9 Daily Habits that Will Make You Happier*), texto de Geoffrey James. Vale uma leitura rápida. http://www.inc.com/geoffrey-james/9-daily-habits-that-will-make-you-happier.html?nav=pop

 Para quem prefere uma versão traduzida, encontrei neste blog:

sábado, 1 de dezembro de 2012

Não é coisa de herói


            Não estou bem de saúde, mas insisto em tentar realizar o trabalho que trouxe para casa, mais aquela análise que prometi para segunda, acompanhar o TEDxWomen, escrever a coluna do blog... cada atividade está sendo muito mais pesada que o habitual, a concentração extremamente abalada...
         Mas por que fazemos isso? Não é sabido que o organismo em repouso se recupera mais rápido? Apesar disso, é muito frequente irmos além dos nossos limites. Por quê?
          Em minha opinião, culpa é a principal razão, seguida do sentimento de que somos importantes demais e sem nosso trabalho todos irão sofrer - é praticamente um gesto heroico.
            Ir trabalhar com uma virose, por exemplo, ao invés de ajudar, pode prejudicar a saúde dos colegas, e realizar um trabalho sem disposição é colocar em risco seu resultado.
            Então por hoje é isso, vou respeitar meu corpo e descansar para que ele se recupere.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Dica 11


A maioria dos gestores já está com o planejamento de 2013 pronto ou em finalização.
Para enfrentar os desafios e dar conta do trabalho do próximo ano, é preciso estar saudável. 
Então, coloque na prioridade da sua agenda os cuidados com a saúde. Se falta um exercício físico, veja o que se você gosta de fazer e que seja possível encaixar na sua rotina, marque a avaliação física e comece. Quilos a mais, agende uma nutricionista. Dores persistentes, vá ao médico e investigue, elas não vão passar sem que nada seja feito. Com dificuldades de relaxar e desligar do trabalho, escolha um hobby.
Tudo antes de 2012 terminar. Esta é a dica de hoje. 


domingo, 25 de novembro de 2012

Valores


Hoje faleceu o pai de uma grande amiga. Enquanto se despediam, os filhos proferiam palavras de tristeza, despedida, mas, acima de tudo, agradecendo pelos valores recebidos daquele que fisicamente já não estava mais entre eles.
De uma vida inteira de convivência, aqueles filhos adultos destacaram os valores. Consequência natural, lembrei-me do meu pai e, além da saudade, os valores que ele me transmitiu vieram com grande força à minha memória.
Dentro das empresas ocorre o mesmo. Os valores pulsam fortemente nos processos, nos produtos, na marca, na comunicação. Ainda que a empresa não os tenha fixado em um quadro na parede ou nem mesmo tenham sido listados, eles estão lá.
Não olhar para estes valores e não pautar o seu negócio a partir deles, com certeza implicará em erros estratégicos, direcionamentos equivocados e, consequentemente, perda de recursos humanos, materiais ou ambos.
Os valores acompanham as empresas e seus produtos e serviços além da existência de seus fundadores, perpetuam-se na marca. Não podem ser negligenciados.
A ideia de propagar e perpetuar um valor pode ser um ótimo incentivo para fazer um bom trabalho em uma organização ou seguir a vida apesar das perdas.


quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Dica 10


             A dica desta semana vem da Revista Exame, que elenca 12 filmes que valem por uma sessão de coaching.
         Confesso que não assisti todos, mas várias realmente são legais, destaco, aqui, “Como treinar um dragão”! Um filme que fala sobre o sucesso através de um novo olhar a respeito do problema. Vale, inclusive, dividir com a equipe!

domingo, 18 de novembro de 2012

Além das skills


Na última quarta-feira, os principais jornais* repercutiram a pesquisa feita pela consultoria Robert Walters que revela o pouco tempo dedicado ao preparo para as entrevistas de emprego dos profissionais brasileiros. Infelizmente a pesquisa não está disponível para o grande público e todos os veículos utilizaram o mesmo release, logo me faltam informações mais precisas, como por exemplo, o número de entrevistas no Brasil (foram 2.500 no mundo), nível dos profissionais, etc.
Os dados que mereceram destaque: 31,8% dos entrevistados dedicam entre 30 minutos e uma hora para se preparar, 28,8% menos de 30 min, 10,6% não se prepara e 28,8% acima de uma hora, ao passo que na Irlanda 75% dedica mais de uma hora à preparação, 41, 3% nos Estados Unidos, 39% na África do Sul e 32,1% na Coreia.
Coincidiu de eu estar realizando entrevistas de seleção no mesmo dia. Esta pesquisa me fez pensar. Esta preparação toda é realmente necessária?
            Acredito ser fundamental para qualquer candidato pesquisar a respeito da vaga e da empresa, até mesmo para saber se estão adequadas aos seus projetos de carreira. Mas percebo que a preparação excessiva tira a espontaneidade do candidato.
            Apesar das muitas técnicas, a definição do profissional para a vaga sempre tem uma subjetividade associada. Hoje o conhecimento está mais acessível às pessoas e muitas estão preparadas tecnicamente, mas empresas procuram aqueles que, além das “skills”, tenham consonância com a cultura, com o foco da empresa.
            Muitos candidatos encaram essa preparação como: “o que dizer para a empresa me contratar?”. Em minha opinião, este é o maior erro, pois todos perdem. Se a empresa contratar levando em conta uma imagem construída, não terá o profissional que precisa, e o profissional que respondeu o que a empresa queria ouvir não vai estar pleno, seu trabalho não vai fluir como deveria, vai ficar infeliz e, rapidamente, procurará nova colocação.
            Meu conselho: seja você! É a única forma de construir uma relação próspera com uma empresa. Não estou dizendo aqui para ser intransigente, não estar disponível para novos aprendizados, mas de não abrir mão da essência! Como diz o Nilton Bonder: “...há um olhar que reconhece os curtos caminhos longos e os longos caminhos curtos... Este é o olhar da alma.”

* http://classificados.folha.uol.com.br/empregos/1185588-brasileiro-e-um-dos-que-menos-se-prepara-para-entrevista-afirma-estudo.shtml
* crédito da imagem top 10 erros na entrevista

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Dica 9


A dica da semana é a Semana Global do Empreendedorismo.
É de 12 a 18 de novembro, mas no site é possível encontrar programação até o final de novembro.
São várias atividades legais em todo o Brasil, presencias e online, muitas gratuitas.
Confere lá!


domingo, 11 de novembro de 2012

Aprendendo com a Lavadeira

Que treinamento é a melhor alternativa para o desenvolvimento e aprimoramento das pessoas, imprescindível no dia a dia das organizações, todos concordam!
Porém, mais do que aderir ou verbalizar sua fé na prática, é preciso entendê-la como instrumento transformador, atentando-se para todos os aspectos que a envolvem.
Entender que nem todo mundo é um treinador em potencial e que a parte técnica é apenas uma, em minha opinião, é ponto de partida. Já presenciei situações onde o profissional que detinha toda a tecnologia do processo não conseguia transmiti-la aos seus colegas. Resultado: frustração dos dois lados.
O planejamento do treinamento deve contemplar habilidades individuais, características culturais, volume de informações x tempo, aspectos práticos e subjetivos. Teoricamente parece bastante simples, mas somando tudo isso às atividades, metas e prazos diários das empresas, a coisa costuma complicar.
            A solução é tentar tornar o treinamento orgânico à rotina da empresa. Aqui não estou pregando o fim dos departamentos ou profissionais dedicados à função, mas o entendimento que esta não pode ser uma responsabilidade exclusiva deles. É bom pra todos!
          Como escreveu a lavadeira, minha poetisa preferida, Cora Coralina: “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”.
         

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

O “refresh”


No último domingo não publiquei, por algumas adversidades de conexões, tampouco a dica de quarta, pois quando a semana começa atropelada precisamos ajustar o foco, definir prioridades e fazer ajustes necessários para terminar a semana cumprindo a agenda!
Às vezes uma parada, mesmo que não programada, nos faz ver que é preciso melhorar.  Toda boa pausa vem com uma reflexão associada! A minha resultou em melhoria na apresentação deste blog, que consegui graças a uma ajuda preciosa.
Um gerente sempre pode pedir ajuda, mas jamais pode esquecer-se de agradecer, então: muito obrigada!
Domingo teremos novo post, agora em ambiente mais leve!

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Dica 8

A partir de Barcelona, a dica de hoje é  o filme ¨Os Vingadores¨.
Ótimo para pensar na organização de uma equipe: grupo de heróis superpoderosos só consegue triunfar a partir da organização do seu trabalho em grupo.
Abaixo o trailer:
http://www.youtube.com/watch?v=qmf4D6Ml92I


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Diversidade cultural


A diversidade cultural está presente na rotina da maioria das empresas, seja através de profissionais ou de clientes e fornecedores com os quais ela se relaciona.  Esta heterogeneidade pode ser muito rica para o desenvolvimento do trabalho, mas se não for bem gerenciada pode resultar em um problema.
O foco aqui é a equipe.  Quando um membro estrangeiro entra em um grupo de trabalho formado, já passou pelo processo seletivo, logo atende às condições técnicas, portanto não deve ser essa a área de principal preocupação. As questões comportamentais, que estão diretamente ligadas aos valores culturais é que costumam ser ponto de conflito.
Para tirar proveito das diferenças culturais é preciso que equipe e o recém chegado entendam as realidades de um e de outro. O primeiro passo é fornecer ao grupo o máximo de informações possíveis sobre o local de onde o novo colega vem, incluindo hábitos alimentares, comportamento característico, costumes, personalidades de destaque no país, etc. o mesmo deve ser feito ao estrangeiro.
            Oportunizar momentos de encontros onde cada um possa expor características pitorescas a respeito da sua origem ou opinar a respeito de temas mundiais, pode ser uma valiosa ocasião para se perceber e entender as diferenças e, consequentemente, melhorar o trabalho como um todo.
              O gerente ainda deve observar como está conduzindo o seu trabalho em relação ao novo membro, pois os modelos de gestão também podem variar de acordo com o país, mas este tema merecerá um post exclusivo.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Dica 7


A dica desta semana é inscrever-se no 5° Congresso da Inovação, que este ano tem como tema, Economia Criativa: Ideias e iDEIAS gerando riquezas.
Acontece nos dias 30 e 31/10 na FIERGS, em Porto Alegre e tem palestrantes de primeiro time do Brasil exterior.
Abaixo o link para site do evento.

domingo, 21 de outubro de 2012

Na agenda do gerente


Um bom gerente ouve sua equipe, aceita as contribuições, partilha decisões... mas nem todo o trabalho é em grupo.
As capacidades de compor um grupo com diferentes talentos e de conduzi-lo bem no decorrer do projeto ou do trabalho são imprescindíveis, mas a equipe espera mais do seu gestor. Espera que ele consiga agregar todas as informações, faça suas próprias pesquisas, trabalhe em cima de tudo, contribuindo de forma decisiva para o grupo.
Apesar de contar com a ajuda de muitas pessoas: equipe, ex-parceiros (chefes, colegas, grupos de trabalho) autores, amigos, etc. este trabalho é solitário.  É a hora de juntar tudo e pensar sobre o todo.
Muitas vezes, envolvidos na onda do “glorification of busy”, preenchemos nossas agendas com reuniões de equipe, elaboração de relatórios, que demandam envolvimento de todos, entre outros milhares de compromissos, e esquecemos de reservar aquele tempo para, solitariamente, pensar sobre o projeto ou negócio.
Pensamento é um ato solitário e necessário para o desenvolvimento do trabalho, então por que não estar na agenda de um gerente?

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Dica 6


Dica 6
“Você está preparado para as transformações do mercado de trabalho?”
É o tema da 2ª Edição do talk show “Diálogos para o Futuro”, promovido pela FIERGS/IEL.
Além de indicar o evento, minha dica é participar com o olhar além do gerenciamento da própria carreira, pensando em como conduzir equipes e projetos nestes novos desenhos de mercado.
Data: 18 de outubro de 2012
Horário: 8:30 h
Local: Centro de Eventos FIRGS - Espaço COMPET - Av. Assis Brasil, 8787, Bairro Sarandi - Porto Alegre – RS
Abaixo o link com maiores informações.
http://www.ielrs.org.br/agenda_iel.asp

domingo, 14 de outubro de 2012

Em time que está ganhando também se mexe


             A velha máxima “não se mexe em time que está ganhando” foi derrubada há muito tempo. Mas será que ela saiu do dia a dia dos gestores de equipes e projetos?
            É muito bom ter um time alinhado que sabe o que fazer, alcança bons resultados, mas quanto tempo dura a motivação de quem sempre faz a mesma coisa e alcança resultados iguais?
             O desafio do gestor é abrir mão da satisfação pessoal de ver seu grupo “engrenado” e desafiá-los a novos olhares sobre o trabalho, a encontrar novas formas e novos arranjos para continuar com os bons resultados ou até superá-los.
           Não falamos aqui na desconstrução ou na insatisfação constante com o trabalho feito, isso apena gera desconforto e estressa a equipe. A cada resultado é preciso celebrar e reconhecer global e individualmente a contribuição para o bom resultado.
            O gerente precisa abrir mão da sua vaidade no próximo projeto ou etapa e perguntar para a equipe: “e se fizermos diferente desta vez? Por onde devemos começar?” Isto vai além do feedback ou da rotação do PDCA*. Instiga a equipe a se repensar, a estudar, a buscar!
Pode haver maior dificuldade, alguma insatisfação momentânea, mas o resultado final é o crescimento de todos. Faz parte de um bom treinamento! Se a equipe não for instigada quando “está tudo dominado” terá dificuldade e demorará muito mais tempo para reagir quando a situação mudar.


*PDCA: Plan, do, check, act or adjust; planejar, fazer, checar, agir ou ajustar

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Dica 5


A dica de hoje não se refere, especificamente, ao gerenciamento de empresas, projetos ou equipe, mas da nossa vida pessoal que inclui a carreira.
A partir de uma indicação de uma amiga, ontem li um artigo e compartilhei um TED Talk*.
Então, complete a oração abaixo:
Antes de morrer, quero...
Ao responder esta pergunta, podemos dar um passo muito importante no planejamento da nossa vida!

domingo, 7 de outubro de 2012

Escolhas


Em dia de eleições municipais no Brasil, resolvi escrever sobre escolhas. Em vários momentos precisamos escolher uma pessoa para assumir a coordenação de uma área ou projeto.  Como decidir quem deverá receber a função?
O escolhido não precisa ser o melhor na execução de cada tarefa, mas deverá conhecer todo o processo do trabalho a ser coordenado e ter boa condição de acompanhar tecnicamente a execução.
Precisa ter boa relação com seus colegas e maturidade suficiente para não se colocar em condição pessoal superior. Também precisa fugir do papel de amado por todos, negligenciando sua condição de coordenador.
Quando mais de um membro na equipe atende aos quesitos acima, minha sugestão é pautar a escolha pela confiança que o profissional inspira. Confiança adquirida pelo histórico de trabalhos anteriores ou comportamentos em situações relevantes. Aqui não podemos escolher simplesmente pela empatia ou optar por profissionais que pensam exatamente como nós.
Escolher alguém para executar um trabalho importante, e pelo qual você é o responsável final, é um exercício de autoavaliação e desprendimento das vaidades pessoais. Não cair na tentação de escolher o profissional que achamos mais bacana ou o que nos admira mais é um exercício diário.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Dica 4


Dica 4
Normalmente em dias chuvosos (como hoje em Porto Alegre) dá aquela preguiça de sair para almoçar, a solução é pedir uma comida e ficar aguardando no escritório. Pode demorar, pois todos têm a mesma ideia.
Mesmo não saindo, o ideal é fazer uma pausa. A dica de hoje é entretenimento para este período. Ouvir algum (uns)TED talk. O Surprise me pode ser uma ótima pedida, pois você define o tempo que tem e os vídeos são legendados.

domingo, 30 de setembro de 2012

Sempre as pessoas


                      Do período em que trabalhei em fast foods, entre muitos aprendizados, lembro agora do “posicionamento de plantão”.  Momento diário onde o gerente do turno posicionava cada profissional em uma área, passava metas de vendas, observações sobre o dia anterior, etc.
                Esta prática, específica para aquele segmento, pode ser transposta para as reuniões semanais onde os gestores passam as metas para os departamentos, acompanham os projetos em andamento, tomam ciência das dificuldades e recolhem informações para fazer os ajustes necessários. Muitas vezes, esse é um momento normal e burocrático, mas nem sempre precisa ser assim.
                No meu entendimento, o bom gestor deve aproveitar estes momentos (ou criar quando não existem) para perceber o clima da sua equipe ou departamento.  Desenvolver dinâmicas para que aquele grupo expresse realmente o que está percebendo na execução daquele projeto ou tarefa. O follow up da execução pode-se ter através do acompanhamento dos softwares de gerenciamento, mas as subjetividades somente as pessoas podem absorver e transmitir.
                Gerenciar uma organização, departamento ou projeto em cima de projeções e estatísticas baseadas em boas métricas pode garantir êxito. Mas somar a estas a contribuição individual e subjetiva de quem está diretamente envolvido no processo pode garantir o sucesso, a superação das metas, A redução do retrabalho e de custos.  No final das contas, um gestor, por mais ferramentas que possua, deve colocar na mais alta conta a contribuição da sua equipe (O capital humano).
                Naquela época, alguns gerentes seguiam o manual de operações, baseado no mercado internacional, mas os melhores perguntavam ao grupo qual a sobremesa preferida dos clientes e colocavam esta como sugestão para aumentar o ticket médio. Não basta seguir o manual o que faz a diferença é a contribuição pessoal.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Dica 3


A indicação de hoje é a leitura do artigo “Três dicas para fazer mais com a mesma quantidade de tempo”, publicado por Rafael Farias Teixeira, no website Papo de Empreendedor, a partir de matéria da revista Inc.

Se não forem necessárias pra você, talvez possa passá-las a alguém do seu time que esteja com dificuldades para se organizar.
Quem preferir pode ler no original:

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Quando não acontece como estava programado


Em uma semana atípica, minha inspiração não poderia ser outra: e quando as coisas não acontecem conforme o planejado?
Uma das primeiras coisas que se aprende em uma aula de administração/gestão é que para se ter um negócio novo de sucesso é preciso um bom business plan (plano de negócios) e para dar continuidade, um planejamento estratégico.
As duas atividades demandam envolvimento de equipes multidisciplinares e muito tempo dedicado. Através delas é possível definir o foco do negócio, projetar investimentos x faturamentos (= viabilidade econômica), traçar linhas e mercados de atuação, etc.
Usualmente, todos os cenários são definidos através de informações preliminares e projeções do setor. Forças, fraqueza, oportunidades e ameaças (matriz SWOT) são levadas em consideração, assim como a projeção de cenários, diferencial competitivo, etc.
Porém nem todas as variáveis são controláveis e, por mais que se faça tudo certo, eventualmente, coisas podem ocorrer diferente do planejado.
Tenho observado que, na maioria das vezes, a solução está na inteligência emocional. Cabe ao gestor ter esta maturidade de aceitar que o cenário mudou, usar o seu conhecimento acumulado e a experiência de sua equipe na organização. Absorver esta contribuição e refazer o plano de navegação é competência imprescindível a um gestor.  A alteração de uma rota pode impedir o naufrágio de um projeto,   garantindo sucesso na missão.
Apenas aceite e faça!

domingo, 16 de setembro de 2012

“Enquanto isso na Sala da Liga da Justiça”


Hoje de manhã, assisti a um vídeo muito divertido produzido pela Porta dos Fundos (TV por Internet)*. O que torna o filme mais engraçado é o fato de conseguirmos transpor facilmente aquela situação, aparentemente absurda, à realidade de muitas organizações - um chefe de RH demitindo um dos integrantes de uma dupla de super herois.
É comum gerentes “terceirizarem” o feedback negativo aos departamentos de RH, porém estes, muitas vezes, não sabem sequer as atribuições exatas do profissional, então apelam para o discurso “você não é ruim, a empresa que não é boa o suficiente pra você”.  Esta expressão, usada como eufemismo, pode estar apresentando pistas de problemas reais: a empresa não soube escolher o profissional adequado, não conseguiu otimizar as capacidades complementares da sua equipe, não sabe exatamente o que não deu certo e tampouco consegue fazer um desligamento honesto.
A falta de clareza ao expressar os motivos da demissão pode despertar sentimentos primitivos no profissional, como raiva, frustração, desejo de vingança, etc. Estes, por sua vez, podem dar origem a várias situações de efeitos negativos à empresa: sabotagens, desmobilização e desmotivação das equipes, ações judiciais.
Pensar na empresa como a “Liga da Justiça” pode ser um exercício divertido e muito produtivo: ‘Quais são os superpoderes disponíveis?’, ‘Como podemos organizar os herois para derrotar os bandidos mais rapidamente?’, ‘As duplas estão trabalhando em harmonia, conseguindo usar seus potenciais complementares?’ e por aí vai. Sempre lembrando que as reuniões na Sala da Liga da Justiça eram imprescindíveis para todos terem um “overview” da situação e darem as suas sugestões.
*http://www.youtube.com/user/portadosfundos?feature=CAgQwRs%3D

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Dica 2


Nesta semana minha dica é ouvir o programa “Isto é coisa da sua cabeça”, com Inês de Castro, aos sábados, 20h e 20 min, na Band News FM. Há reprises em outros horários e os podcast estão disponíveis no site.
                Hoje recomendo ouvir, em especial: “ A tal geração Y”, publicado no dia 03/09 e do  “Depressão de fim de semana”, publicado no dia 08/09, citado no meu último Post.
http://bandnewsfm.band.com.br/Colunista.aspx?COD=161

domingo, 9 de setembro de 2012

“Não existiria som se não houvesse o silêncio...”


Há algum tempo tenho me incomodado muito com algumas postagens nas redes sociais. Na sexta-feira de noite começam as reclamações sobre como o final de semana passa rápido, no domingo já estão perguntando se falta muito para sexta feira. Na semana passada, uma amiga “tuitou” que odiava as noites de domingo e, depois que mudou de emprego, descobriu que o problema era as segundas. No programa “Isto é coisa da sua cabeça”, de Inês de Castro, na Band News FM, o assunto foi a “depressão” de fim de semana. Domingo é o tema do post.
O final de semana (ou dia de folga, para quem trabalha sábado e domingo) deve ser o momento para renovar a energia, desfrutar, revigorar... se for um momento dramático, devemos avaliar! Estamos exagerando nas expectativas ou temos que repensar nosso trabalhou e/ou nossa atitude diante dele.
Na posição de gestores de equipe, devemos nos perguntar: como a equipe encara a segunda-feira?  Se para maioria este dia é um fardo, é necessário rever a condução do trabalho. As dicas de Dr. Daniel Martins de Barros, na conversa com a Inês de Castro, são preciosas: dar autonomia à equipe quando possível, exemplo, deixar que definam horário de almoço, dar prioridade na execução das tarefas, contextualizar as tarefas exercidas no processo da empresa, entre outras. Mas o mais importante é estar atento ao grupo gerenciado, o clima na segunda pode refletir o estado de espírito do grupo e o gestor precisa intervir para melhorar se não estiver bom. Rever objetivos, realocar profissionais, dar feedbacks construtivos, ouvir!
O domingo é o primeiro dia da semana! Planejar, organizar, esperar coisas boas deve estar na pauta, se isto não for possível, se o desânimo dominar, precisamos “rodar o nosso PDCA*”. Deixo o Milton como inspiração para o final de domingo, segunda, terça... de todos.
*Plan Do Check Act or Plan Do Check Adjust = Planejar, agir, checar e agir ou Planejar, agir, checar e ajustar.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Dica 1


Livro: “O Poder do Capital Gerencial” de Armanda Valin Feigenbaum & Donald S. Feigenbaum.
                A publicação não é nova, de 2003. Este livro foi meu primeiro contato com a utilização de variáveis além das econômicas na formação do valuation de uma empresa.
            
“...empresas de vanguarda estão firmemente direcionadas para o aproveitamento de seu poder gerencial com objetivo de lidar com os desafios. Essas empresas desenvolvem suas capacidades  de mercado e liderança e, depois, utilizam as capacidades para desenvolver, operar, medir e integrar de forma sistemática suas capacidades tecnológicas, marcas relacionamentos com os clientes, recursos humanos, contatos internacionais, processos organizacionais, redes de fornecedores e capacidades de qualidade e serviço.  As empresas de vanguarda consideram todos estes fatores tão fundamentais quanto seus tão importantes ativos físicos e seu capital financeiro.”

domingo, 2 de setembro de 2012

Dicas


Quem acompanha este blog já percebeu que sou “seguidora” da visão sistêmica na gestão organizacional. Informação e conhecimento compõem uma das esferas deste processo, por isso, além do post semanal, decidi publicar dicas de livros, cursos e/ou eventos todas as quartas-feiras.
Para “inaugurar” o espaço DICAS:
Evento: Neurociência – Gestão e Sociedade
Estão chamando o evento desta maneira: “Um dia inteiro para entender como o cérebro reage às informações do dia a dia e como isso pode fazer diferença no seu dia a dia”
No quadro de palestrantes aparecem várias especialidades: neurociência, neurologia, economia, psiquiatria...chamou a minha atenção a especialização de um dos palestrantes: neuroeconomia, até então desconhecida para mim.
Quando: 04/9/2012
Onde: Prédio 40 PUC
Maiores informações: http://www.willneuro.com.br/

“Entender quem manda, entender gente, entender mudança”


Em um encontro empresarial, promovido por um banco, Max Gehringer entre suas histórias e performances, disse a frase que dá título ao post. Na semana que passou, encontrei um caderninho com esta única anotação do evento.
“Entender quem manda” é uma expressão ultrapassada, mas o sentido que ela carrega ainda está valendo.  Não se trata de subordinação cega, mas de entendimento do papel de cada um no processo que necessariamente está associado ao nível de responsabilidade que ele carrega, não apenas ao domínio do uso de ferramentas. Como já escrevi anteriormente, não se aplica apenas para a equipe: o gerente/chefe também deve ter esta consciência e apropriar-se do seu papel.
 Gente pode ser a causa e a solução dos problemas em uma organização/projeto. Entender que, além das adversidades de origem técnica, é preciso estar atento às dificuldades emocionais pode facilitar o gerenciamento e a execução do trabalho de forma harmônica. Mais uma vez, gerente também é gente!
Fala-se muito a respeito da necessidade de se estar atento a mudanças (chega ser chato). Mas, na maioria das vezes, percebe-se que, mesmo com meta nova e objetivo diferente, a tentativa é  de se trabalhar da mesma maneira, com perfis idênticos, repetindo modelos. Entender mudança significa confrontar o próprio trabalho diariamente, fazer perguntas diferentes, observar as reações e não ter medo de fazer novos arranjos, tomar decisões.
Em vários momentos me confundi a respeito de quem manda, em outros tive dificuldade de entender algumas pessoas da minha equipe, por não estar atenta às minhas fraquezas, e já perdi o timing da mudança, mas nem por isso me considero uma péssima gerente. A (auto) crítica e a tolerância também são imprescindíveis no dia-a-dia de quem se propõe a coordenar um grupo ou uma empresa.

domingo, 26 de agosto de 2012

Só faltou uma coisa


Depois do Encontros como Professor (www.encontroscomoprofessor.com.br), na última quinta-feira, fomos jantar para comemorar. O que era para ser um momento agradável, em um ponto turístico, acabou sendo um momento menos que “ok”, onde nós porto alegrenses a todo o momento tentávamos contornar os problemas do local e não deixar que os queridos convidados de outros estados levassem uma imagem ruim da nossa cidade.
Na minha avaliação para ser uma noite perfeita só faltou uma coisa: treinamento.
Treinar uma equipe não é apenas ensinar a executar a parte técnica do trabalho. É imprescindível apresentar o negócio, os valores, objetivos.
Como sou oriunda do meio, posso discordar da máxima “você deve encantar seu cliente, ou ele vai fazer sua refeição no restaurante ao lado”. Não queríamos estar em outro lugar. Em minha opinião, portanto, trata-se da venda de um produto (neste caso produto+serviço) onde o consumidor quer comprar e o estabelecimento deve entregar inteiro. Se fosse um carro, o comprador não receberia sem uma porta, um farol... Em um restaurante o produto é bebida e comida na qualidade e temperatura ideal, serviço adequado, ambiente, higiene, tempo de atendimento satisfatório e valor adequado à soma dos itens anteriores.  Ou, como uma rede mundial de fast food define: qualidade, serviço, limpeza e justo valor.
Treinar é trabalhoso. Dizer que o funcionário é novo, incompetente ou que está com falta de pessoal é mais fácil. Qualquer uma das justificativas caracteriza a incompetência do gestor: situação 1 - se é novo, não pode assumir função de funcionário treinado, deve auxiliar um, enquanto aprende; situação 2 – se é incompetente não foi bem selecionado ou está alocado na função errada; situação 3 – nesta cabem muitas possibilidades: o negócio não está conseguindo reter talentos (por vários motivos), tem confusão no foco e erra na contratação, não consegue alocar recursos dentro de acordo com a demanda.
Apresentar, ensinar, acompanhar e avaliar são passos fundamentais no treinamento de qualquer equipe. Pular uma destas etapas é assumir que o produto/serviço poderá chegar ao consumidor diferente do prometido. Frustração é um dos piores sentimentos que um cliente pode ter em relação a um produto, marca ou negócio.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

João Francisco


O post de hoje é dedicado ao João Francisco que, no dia 20 de agosto, completa 14 anos!  Além de ele ser um filho superbacana e eu uma mãe “babona”, a chegada e a existência do JF me ensinaram muitas coisas. Aprender com fatos e pessoas é condição de sobrevivência, não apenas para os gerentes.
A primeira lição: se você quer ser um bom profissional ou apenas uma boa pessoa, você precisa ter saúde.  Ter foco, traçar e buscar alcançar as metas é muito bacana, mas conseguir desfrutar as conquistas é fundamental.
O maior aprendizado, porém, pode ser facilmente associado ao gerenciamento de equipes e projetos: é a tomada de consciência de que cada pessoa contribui para o processo e que não importa o volume de treinamento /ensinamento aplicado, em algum momento, a contribuição pessoal fará a diferença.
Cada ser humano/membro de equipe é um somatório das coisas que aprendeu, das emoções que sentiu, dos compartilhamentos que fez ... ao gestor caberá reunir tudo isso e tentar apontar o caminho, adaptando o planejamento a novos fatos e reações.
Um gerente deve propiciar a sua equipe ambiente e ferramentas ideais para desenvolvimento dos projetos, estar atento às contribuições individuais e, sobretudo, preparar o seu grupo para seguir sozinho. Sentir-se “dono” do projeto ou equipe é impedir o crescimento e bom andamento de ambos.
Todos nós ouvimos e repetimos que os filhos são para o mundo... os projetos também! Vencer a vaidade e a insegurança, que podem impedir o crescimento de filhos e equipe, é desafio diário e necessário para pais e gestores.
Meu filho adolescente, com certeza, vai odiar esta postagem. Entender que a decisão certa/necessária nem sempre agrada a todos é mais uma lição aprendida. Muito obrigada e feliz aniversário, João Francisco!

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O mundo não vai parar


Para retomar o post semanal, decidi abordar um tema óbvio: Férias.
O assunto nos leva a pensar em coisas divertidas e prazerosas, mas pode ser um tormento para gestores e equipes se não for tratado adequadamente nas organizações.
A saída do gestor costuma ser o maior problema.  É comum encontrarmos planejamento de empresas e projetos com funções e responsabilidades definidas na linha do tempo, mas sem previsão da saída dos responsáveis. Nestes casos, as férias viram um problema, os gerentes não conseguem sair, sentem-se sobrecarregados, frustrados ou, quando saem, deixam as equipes inseguras, levam junto um enorme sentimento de culpa e a sensação que tudo vai dar errado, além de não conseguirem se desligar totalmente.
O planejamento da saída temporária de algum integrante da equipe, independentemente da sua posição, deve estar inserido no planejamento geral da empresa ou projeto. Entender que todos, até mesmo as máquinas, precisam de uma pausa de tempos em tempos é o primeiro passo. Clareza das atividades desenvolvidas por cada um, verificação de pontos e períodos críticos, identificação de grupos e profissionais com atividades complementares vêm na sequência.
Planejar as suas saídas também é uma habilidade a ser desenvolvida por um gerente. Sair de férias é valorizar o trabalho feito no dia a dia, faz bem para saúde física e mental, ajuda a alinhar as expectativas de vida e dá a oportunidade da equipe crescer com responsabilidade, assumir compromissos, superar desafios.
A saída tranqüila é consequência de trabalho bem feito e a cura da “síndrome de onipotência”, muito comum entre os gestores.
Eu demorei muito para aprender, um gerente pode sair de férias, a empresa continuará crescendo e o mundo não vai parar! 

domingo, 8 de julho de 2012

Horas Felizes


Um curso, uma experiência, um erro, um acerto, uma vivência, uma atitude, uma omissão... tudo contribui para a nossa formação pessoal e  profissional, pois não acredito na separação total das duas.
Pense nos “chefes” que você teve. Eu já tive aquele que era superamigável e divertido, mas não entendia do assunto que estava gerenciando e aquele que era um expert tecnicamente, mas sem habilidade alguma no gerenciamento de pessoas. Nenhum dos dois inspirava a sua equipe. Os melhores misturavam as duas características.
Para gerenciar um setor, um negócio ou um projeto, é importantíssimo ter um conhecimento sólido a respeito do tema (produto, área, core business), mas aptidões multidisciplinares são imprescindíveis.  Um engenheiro, para gerenciar um projeto de desenvolvimento de produto, precisa ter vários tipos de conhecimento, por exemplo, noções na área comercial, em gestão de pessoas, etc. Da mesma forma ,  um psicólogo que deseja ser gerente de RH, precisa ter algum conhecimento técnico do negócio, de finanças ...
Acredito que um bom gerente mescla os conhecimentos da academia com as suas vivências. Na tentativa de ser uma boa gerente procuro aplicar as memórias do Clube de Ciências, do Grupo de Teatro Catavento, do banco de reservas do time de basquete... com o aprendizado da Fabico, ESPM, FGV e UCI.  Lembro das práticas de gerentes que não me agradavam e procuro não esquecer dos erros que cometi com equipes que coordenei. 
Um happy hour (a qualquer hora) com as amigas ou um espumante com as comadres, na minha opinião, podem ser classificados como qualificação profissional, pois ao dar valor aos bons momentos da vida valorizamos nosso trabalho e nossas equipes.

p.s: para investir na minha qualificação profissional, ficarei duas semanas de férias. 

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Propósito


                “Qual o seu propósito, seu projeto de vida?” Esta pergunta é feita por muitos recrutadores, selecionadores, psicólogos nos processos seletivos, de várias empresas.  Uma pergunta difícil até mesmo para as empresas, algumas demoraram muito tempo ou ainda não conseguiram responder esta pergunta sobre os seus negócios. 
Há mais de 3 décadas, o planejamento estratégico tem sido o meio mais utilizado para auxiliar as empresas a descobrir qual a sua vocação e traçar seu caminho na busca por melhores resultados.  Já as pessoas, usualmente, vão indo em busca de seus sonhos de forma mais empírica.
Em uma entrevista de seleção, nem sempre se consegue uma resposta verdadeira para a pergunta acima, simplesmente porque o candidato não sabe exatamente qual o seu propósito ou não sabe expressá-lo. O mesmo pode acontecer em um processo de planejamento estratégico. Envolvidos por ideias que vão sendo sucessivamente repetidas, os participantes podem ser levados a apontar caminhos diferentes ao que está na essência do negócio.
Qual é a solução? Na minha avaliação o melhor caminho é adotar um modelo de administração estratégica sistêmica. Cada setor/grupo de trabalho/equipe de projeto é formado por membros que possuem histórias, experiências, expectativas que podem ser divergentes e complementares e que, juntas, formam um organismo vivo e forte, parte de um sistema.  Não considerar esta força é desperdiçar uma energia propulsora para o desenvolvimento do negócio.
Se a pessoa já tivesse encontrado o seu caminho, talvez não estivesse buscando uma vaga naquela empresa. Então, ao invés de perguntar qual o projeto de vida do candidato, talvez fosse melhor tentar identificar se ele quer encontrar o seu propósito no desenvolvimento do seu trabalho, enquanto parte do sistema vivo que é aquele negócio. 

domingo, 24 de junho de 2012

Chefe não é crachá!


Ontem, trabalhando, escutei de uma amiga-empreendedora: “Chefe não é crachá”.  Esta frase me reportou a uma discussão um tanto quanto antiga, mas acredito não ultrapassada, sobre chefia e liderança. Já superamos o modelo de chefe que sabe tudo e tem o poder absoluto, mas será que sabemos exatamente qual o papel do gerente/líder/chefe?
Mesmo em organizações horizontais, em algum momento, é preciso ter alguém que dê o norte, seja capaz de mediar as discussões sobre o melhor caminho ou mesmo consiga fazer o coaching da sua equipe.
Seja qual for a situação, o primeiro passo do líder é ter consciência do seu trabalho, se apropriar do seu papel. Não precisa ter todas as respostas, mas deve incentivar a sua equipe a fazer todas as perguntas; precisa ter responsabilidade com todo o processo, ajudar a construir o resultado e dividir as conquistas.
Um chefe ou líder, não deve querer ser um super-herói, mas alguém em quem a equipe confie para orientar, avaliar, auxiliar, sugerir mudanças, agregar informações. Quando um líder não assume seu papel, alguém da equipe vai assumir e o sistema organizacional vai ficar desarmônico, não será bom para o projeto, para o negócio e os membros da equipe sofrerão por não conseguirem realizar seu trabalho da melhor forma.

domingo, 17 de junho de 2012

Lado de fora?


Analisando os números de uma empresa, precisei revisar um conceito em “Administração Financeira”*, um livro de 772 páginas, tamanho A4, praticamente uma “bíblia” da administração financeira corporativa. Apesar de muito usado no meu trabalho, nunca havia notado a dedicatória: “A nossas famílias e amigos, com amor e gratidão”. Com certeza, os autores possuem vários mestres, chefes, colegas de trabalhos que lhes ensinaram muito, mas escolheram as palavras Amor e Gratidão para dedicar sua obra à família e amigos.
 Família, amigos, trabalho - Tudo junto?  E aquela frase clássica repetida milhares de vezes: “quando você entra pela porta da empresa, sua vida pessoal deve ficar do lado de fora”? Em minha opinião, ela foi inventada por algum gestor despreparado e sem vida pessoal, que tentou aplicá-la como se fosse um Mantra.
É certo focar no trabalho no horário dedicado a ele, mas abrir mão do somatório das nossas vivências é uma grande burrice. No final das contas, os valores passados por nossos pais, os exemplos, as trocas que fazemos com nossos amigos nos tornam profissionais mais completos, tolerantes, resilientes, apaixonados...
Gerenciar uma equipe com a mesma dedicação empregada na educação de um filho, aplicar ensinamentos recebidos dos pais ou dividido por amigos, executar um trabalho pensando no legado que estamos deixando para gerações futuras não pode ser algo ruim.
Assim como Ross, Westerfield & Jaffe: meu amor e gratidão ao meu pai, pelos valores, a minha mãe, pelo exemplo de transformar um hobby numa profissão, a minha irmã, por abrir os caminhos, ao meu marido e ao meu filho por me mostrarem todos os dias como a vida pode ser boa e a todos meus familiares e amigos que me ajudam e partilham comigo este desafio diário de gerenciar a vida!

domingo, 3 de junho de 2012

Não aprendi dizer adeus?


Duas frases, ouvidas na semana que passou, inspiraram este post.
 1- “Eles (a empresa) querem que ela vá embora, mas ela está lá há 12 anos e a rescisão seria muito cara, então a colocaram em uma função aquém das suas capacidades para que ela peça para sair”- profissional referindo-se a uma colega de trabalho.
2- “Coitado do cara”- profissional referindo-se a uma colega de trabalho, que havia iniciado há duas semanas e teve seu estágio encerrado por parte da empresa.
E quando a relação não dá certo? Sim, no trabalho também acontece. Pode não funcionar desde o início ou “azedar” depois de um tempo.
Um erro na definição ou avaliação do perfil do profissional pode resultar em uma contratação equivocada. Por outro lado, uma série de fatores como alteração de foco do projeto ou negócio, a mudança de objetivos do profissional, problemas de gerenciamento, entre outros, podem tonar a relação insustentável.
                Se a avaliação criteriosa, feedback, alinhamento de pontos de convergência e redefiniçao de forma de trabalho não funcionaram, talvez seja a hora de encerrar esta relação e realocar ou desligar o profissional.
                 Nas duas situações, o gerente (chefe/empreendedor/gestor) é quem deve tomar a iniciativa encerrar a relação.
                A omissão do gerente ou o seu desejo de ser querido por todos podem fazer com que a relação continue. A consequência pode ser grandes desgastes e prejuízos ao projeto e ao profissional que, desestimulado, se sentirá incompetente e entrará em círculo de insucessos.
                Aprender dizer adeus é uma das lições que um gerente precisa aprender.

domingo, 27 de maio de 2012

90% do tempo?


 “Regra de ouro: em um projeto, o gerente do projeto deve gastar 80- 90% do seu tempo comunicando.” (Rule of thumb: In a Project, a Project manager may spend 80-90% or more of his/her time communicating). Esta frase foi dita por Martin Wartenberg* em uma aula de gerenciamento de projetos (Project Management).  Mr Wartenberg, engenheiro com currículo invejável, professor simpático que nos fazia lembrar o Papai Noel, proferiu palavras que ficaram “pipocando” na minha cabeça por vários meses: “Como assim 90% do tempo comunicando?”.
                Quase dois anos depois daquele dia na Universidade da Califórnia, consigo enxergar os 90% de comunicação no dia-a-dia de um gerente de projeto ou negócio.
                Tudo começa na comunicação clara do motivo de se empreender aquele projeto ou negócio. Em seguida, na etapa do planejamento, o gerente deve se valer de todos os meios para, junto a sua equipe, levantar informações necessárias sobre todos os envolvidos, recursos, riscos, benefícios, parceiros etc. Depois vem a explicação do projeto, a distribuição das tarefas e a definição clara do papel de cada um.  Comunicação!
                Durante a execução, o gerente deve ter canal aberto para dar e receber feedback, monitorar os resultados, fazer ajustes necessários, realinhar, redistribuir tarefas....mais comunicação.
                Projeto finalizado, objetivo alcançado, é preciso comunicar a todos os resultados obtidos, ouvir de cada um as dificuldades, anotar as sugestões para os próximos projetos ou etapas... novamente  comunicação.
                Aos 38 anos, completados na semana passada, reconheço que um engenheiro ensinou a uma jornalista a importância da comunicação no gerenciamento.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Sim, eu aceito


               Depois de 12 anos juntos, a Grazi e o Cris decidiram oficializar sua união, casaram-se ontem e nós, amigos e familiares, festejamos juntos em uma linda festa. A retrospectiva e os votos me fizeram pensar! Construir uma vida com uma pessoa é resultado de uma escolha. No trabalho de um gerente esta escolha pode ser comparada à formação de sua equipe.
                O que é importante na hora de contratar alguém para equipe ou estabelecer uma parceria de trabalho? Critérios técnicos? Experiência? Perfil? São muitos os critérios e, com certeza, a combinação de todos eles é o melhor resultado.
                Parece fácil, mas nem sempre é. Começa pela definição do perfil, a descrição da vaga. Muitas vezes o gerente procura para uma função de coordenação ou assessoria alguém com o perfil e as habilidades iguais às suas, quando não procura uma pessoa igual. Neste caso, se a frustração não ocorrer já na seleção, fatalmente se dará no treinamento. Num trabalho de equipe as competências e perfis múltiplos são fundamentais para um bom resultado.
                A cultura da empresa pode ser outra armadilha, sob dois aspectos: não considerar ou supervalorizar. Um profissional qualificado, com valores contrários aos da empresa pode executar um bom trabalho por um tempo, mas dificilmente vai fazer carreira e contribuir para o crescimento da empresa. Por outro lado, querer que profissionais de todas as áreas tenham o mesmo perfil, o desenhado como ideal pela empresa, também é arriscado. Empresas com perfil jovem e informal podem contratar alguém com perfil mais reservado para controladoria, por exemplo, levando em consideração que esta é uma ótima característica nesta função.
                Na hora de montar uma equipe precisamos considerar se o profissional tem as “skills” básicas necessárias, se acredita no projeto/empresa, se tem o espírito aberto para aprender e ensinar e, principalmente, se ele quer, de forma verdadeira, quer fazer parte do nosso time. Querer um companheiro igual a nós, ou que faça as coisas exatamente como fizemos, é uma pretensão derrubada já na adolescência. Objetivos comuns, capacidade de compreensão e superação e, principalmente, o amor farão que um casal supere as barreiras que impediriam sua vida boa. Afinal, seja no trabalho ou na vida pessoal, estamos sempre em busca do nosso Final Feliz.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

My great-grandmother


Today I remember my great-grandmother and her precious heritage: a great memory! It´s wonderful for a good performance work and for life!
A good memory is differential in the life of a manager. Tasks, commitment, deadlines you remember with notes, diagrams, calendar (essential for all professionals). But a good manager should use his memory to remember the history of his team. 
 It’s very easy to forget all the past good results when we have a sequence of failures.
I’m not speaking about be kept the professional on the team or project because of previous good performances, but we need consider this before changes, taking the chance to make a good evaluation and self-criticism.
The simple exercise to answer some basic questions helps us. For example: "I'm leading this team and / process?", "I explained clearly the expected result?", "I distributed the functions according to the capacities?", "I gave him a feedback before?”, “I recognized for his performance? ".

domingo, 13 de maio de 2012

Dona Elvira


No Dia das Mães lembrei-me da minha bisavó Elvira e de sua preciosa herança: uma ótima memória!  Um grande trunfo para execução de qualquer trabalho e para vida!
Uma boa memória é diferencial na vida de um gerente. Não para lembrar as tarefas, compromisso, prazos e metas; isto se faz com anotações, esquemas, agenda (imprescindíveis na vida de qualquer profissional). Um bom gerente deve lembrar-se do histórico de sua equipe.
 É muito fácil esquecer todo o passado de bons resultados quando se tem uma sequência de insucessos.
Não acredito que o profissional deva ser mantido na equipe ou no projeto em função de boas performances anteriores, mas devemos considerar este passado para fazer uma boa avaliação e uma autocrítica.
O simples exercício de responder algumas perguntas básicas pode nos ajudar. Por exemplo: “Estou conduzindo bem esta equipe/processo?”, “Expliquei claramente o resultado esperado?”, “Distribuí as funções de acordo com a capacidade de cada um?”, “Este profissional teve feedback e reconhecimento compatível com seu desempenho?”.  
Resgatar o bom desempenho de um profissional e mantê-lo na equipe, além dos resultados diretos na tarefa ou função, gera motivação em cadeia, agregando confiança ao time.
                A Dona Elvira lembrava a data do aniversário de todos os seus filhos, netos e bisnetos, um gesto simples que nos dava grande satisfação.

domingo, 6 de maio de 2012

Making a Cake


It’s usual in a manager life change the schedule, the planning or project, I’ll write about this away. Happened with me here, my today post was written, but yesterday I went to TEDx Laçador (http://www.tedxlacador.com) and changed my mind, I wrote this new one:
It’ a big mistake a manager think that it’s possible to apply some methodology like a cake recipe. Some Guru´s Management Plan or great results in a team or project management could be a great disaster if the manager doesn’t adapt for the new situation.
The companies have their own culture and values, each one in a team has a potential and a background, the manager needs to consider all this when he is making his management plan. Don´t to pay attention in this points it’s like make a cake without baking power: you can choose the best ingredients, but your cake won’t go work.
Like a baker chooses the right ingredients and attests he got the best conditions to do his cake, the manager needs take his models, his successfully examples  and to adapt to the new reality, taking the teamwork experience and considering the live history’s company.