quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Novo Blog: Pensar Pessoas

Depois de um tempo parada e reestruturei o blog.
Passei para a plataforma wordpress e ampliei o enfoque.
Antes a abordagem era o gerenciamento agora são Pessoas! Porque não há negócio sem pessoas e o gerenciamento é por e para pessoas,
No dia 26 de novembro, coloquei no ar: Pensar Pessoas.
Todos os posts deste Wanna be a Manager  podem ser conferidos no novo blog e para marcar a estreia, uma serie com  profissionais de diversas áreas falando de suas primeiras experiências profissionais: "Meu primeiro trabalho". Ja são três publicados e vários aguardando.
Confere lá:

http://www.pensarpessoas.com




domingo, 11 de agosto de 2013

Os pais e o gerenciamento

Ando um pouco relapsa no blog, mas faz parte de um processo de observar os tempos da vida, não me exigir além do que posso dar. Não é comodismo, é respeito.
Mas hoje é inevitável, no dia dos pais é preciso escrever. Nossos pais são os primeiros exemplos de gerenciamento a que somos confrontados, no bom exemplo, ou nem tanto, sempre um aprendizado.
Um filho é um grande projeto a ser gerenciado. No início é necessário garantir a sobrevivência: comida e cuidado (não pode quebrar); depois vem o acesso à informação (a tecnologia a serviço do negócio); as noções de mundo, de convivência em sociedade (valores, norteadores).
São muitas variáveis não controláveis, falta muito conhecimento prévio, mas o que se quer é que o negócio prospere, que siga seu curso e tenha sucesso. A medida da intervenção e controle é que é difícil, tanto nos negócios quanto na criação dos filhos.
Na condição de gerentes, frequentemente somos confrontados com fatos que nos fazem lembrar o que aprendemos com nossos pais, tanto nos êxitos, quanto nos pontos que divergimos, mas entendendo que eles sempre faziam o que consideravam o melhor dentro das condições que estavam colocadas. É o que um bom gerente faz, toma a melhor decisão dentro do contexto que está inserido.

Meu pai me legou valores inquestionáveis, responsabilidade pelas minhas escolhas e, acima de tudo, me ensinou a ver que cada pessoa tem sua importância e que o amor faz toda a diferença, em tudo.  Assim procuro seguir, acreditando no valor de cada um e valorizando o amor!

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Dica 25


A dica desta quarta-feira é conferir o evento CONGREGARH 2013, que acontece de 22 a 24 de maio, no Centro de Eventos da PUC, em Porto Alegre.
O tema deste ano é "Re-Evoluçao: Inovar sem perder a essência"
Abaixo o link para acessar a programação:




domingo, 19 de maio de 2013

Mudar dói


Quando mercado muda, as empresas precisam se adaptar: alterar produtos, formas de atendimento, modo de gerenciamento, comunicação... a mudança pode ocorrer em vários campos. Algumas não conseguem ou não conseguem na medida e tempo necessário.
Várias podem ser as explicações para a paralisia das empresas: está “ensimesmada” e não consegue olhar o mercado; têm uma estrutura com processos morosos e pesados, dificultando a agilidade na tomada de decisões; a equipe não está totalmente integrada ao posicionamento da empresa, entre tantas outras variáveis que isoladas ou conjugadas.
Mas existe outro fator muito importante: mudar dói, desaloja, causa insegurança. É do ser humano buscar a estabilidade, o conforto.   Encarar a mudança é assumir riscos e, em muitos casos desconstruir verdades até então inquestionáveis.
Por mais que doa, é preciso estar atento às necessidades de mudança e, ao se identificar, é preciso agir: analisar a situação, incluir a equipe, buscar ajuda externa, planejar, ou seja, encarar com força e determinação. O contrário é deixar um monstro crescer embaixo da cama... uma hora ele vai sair!

domingo, 12 de maio de 2013

Etapas


Meu Dia das Mães foi ótimo, longe da minha, mas na companhia do meu filho. Estes dias foram feitos para se pensar, comigo não poderia ser diferente, refleti sobre os últimos 15 anos.
Percebi que a criação de um filho pode ser, tranquilamente, associada ao gerenciamento de um projeto. Começa com o planejamento, mesmo quando a concepção não é programada, antes de a criança nascer desenha-se (ainda que mentalmente) as possibilidades, os recursos necessários, as possíveis mudanças, adaptações.
O nascimento equivale ao início da implementação do projeto, as divergências entre o planejado, pesquisado, imaginado e a realidade encontrada. Nesta fase inicial o envolvimento é total, a insegurança é grande e muitos profissionais são consultados, afinal é um projeto de muito longo prazo.
Na medida em que o projeto avança, vai ganhando mais independência, o gerente precisa acompanhar, mas deve manter um distanciamento. Vai tomando vida própria.
Chega uma hora, que o gerente funciona apenas como uma espécie de mentor, está ali, não deve interferir no andamento, mas a equipe sabe que, em caso de necessidade, pode contar com ele. Como uma mãe.
Preparar-se para este distanciamento, praticar o desapego, deixar o projeto fluir ou o filho seguir em frente é um difícil exercício que temos praticar diariamente desde a etapa planejamento. Vamos tentado!



quarta-feira, 8 de maio de 2013

Dica 23


A dica de hoje é a leitura de um artigo publicado na versão on line do “The Wall Street Journal”, no dia 15/4/2013.

Equipe na rua olhando e vivendo o mercado pode ser uma boa dica para atualizar seus produtos e serviços. O exemplo da Disney, com a Pricesinha Sofia

domingo, 5 de maio de 2013

À Margem*

Lendo um livro sobre branding me deparei com a seguinte frase “Inovação vem das margens, não do mainstream”*. Aparentemente uma frase muito óbvia, mas será que nos lembramos dela quando pensamos em novos projetos/negócios?
Um bom empreendedor vê na margem a possibilidade de chegar ao “mainstream”, uma possibilidade de negócio, uma nova forma de produzir algum produto ou serviço, ou uma nova abordagem sobre determinado segmento. Ele tem um olhar único sobre uma oportunidade.
Não sou uma empreendedora, me encaixo mais no perfil dos executivos. Ao longo da minha carreira, tenho visto que aqueles que vislumbram novas oportunidades, os visionários, normalmente, ouvem as seguintes perguntas dos investidores, bancos, etc: “qual o modelo de negócio que podemos usar de referência?”; “quais as empresas você pode citar como benchmarking?”; “qual o histórico que abaliza esta oportunidade”?
Seriam perguntas bastante pertinentes se o “avaliador” as quisesse respondidas de forma relativa. Pois se o projeto /ideia é inovador não será possível ter um benchmarking ou apresentar números específicos do negócio.
O empreendedor é aquele que está atento ao comportamento da sociedade, movimentos de grupos específicos, que consegue captar os anseios das margens.
Quem foca no mainstream fica à margem.

*1 texto originalmente publicado no blog Light Life http://gustavoguzinski.com/2013/03/05/a-margem/

*2  Brandjam, de Marc Gobé

quarta-feira, 1 de maio de 2013

20 +1


                Hoje é dia de duplo aniversário: 21 anos de trabalho e 1 ano do blog*.
                No trabalho são muitas memórias, vivências, aprendizados... no blog , textos e dicas publicados, visualizações, leitores,  feedbacks... Na verdade eles não estão dissociados, o blog serviu para eu resgatar o gosto pela escrita e exercitar um novo olhar nas rotinas de um gerente.
                Um novo olhar, nada mais é que trocar de posição ou abrir mão de uma convicção e perguntar-se: e se não fosse assim? Ou como diz uma amiga: ‘e se um “marciano” pousasse na Terra, qual seria a sua visão?’
                Mais do que nos 21 anos de trabalho, neste último ano, por circunstância da atividade profissional ou da vida pessoal, precisei exercitar muito a “troca de lugar”, tentar ver as coisas pelo ponto de vista do outro... nem sempre consegui e algumas aconteceram fora do tempo.
                Dentro do gerenciamento esta prática é fundamental. O tempo todo, precisamos  considerar o ponto de vista do membro da equipe, do fornecedor, do cliente, do cliente do cliente... enfim, são muitos os personagens, cada um carregando a sua história.
                Deparar-se com outra visão, muitas vezes, vai nos levar a tomar decisões que mudam todo o processo, ou o que estava planejado. O famoso PDCA*. É comum, depois de se rodar um PDCA, o projeto mudar de forma muito significativa, podendo até modifica-lo radicalmente.
                Nestes 20+1 anos, rodei muitos PDCAs no trabalho e na vida e posso dizer que, hoje, estou no P novamente!


* PDCA (Plan, Do, Check, Act = Planejamento, Execução, Verificação e Ação)

quarta-feira, 20 de março de 2013

Dica 22

Sorrir ajuda a  combater o estresse?

E não precisa ser espontâneo. Vale treinamento, Botox... pelo menos é o que diz o artigo no WSJ, publicado na versão para o Valor Econômico.
O que acha?
A dica de hoje é conferir o artigo:


http://online.wsj.com/article/SB10001424127887323869604578370571399953466.html?mod=WSJP_inicio_LeftTop&linkSource=valor






quarta-feira, 13 de março de 2013

Dica 21


Quando o crachá virá um sensor de atividades?

A dica de hoje é a leitura do texto publicado ontem, na versão eletrônica do "The Wall Street Journal".

Entendo alguns benefícios, mas do ponto de vista da gestão do ambiente, da confiança, me incomoda.
O que você acha?




domingo, 10 de março de 2013

O que motiva um grupo de trabalho?


             Todos fóruns de RH, revistas de gerenciamento, cursos de gestão... abordam o tema da motivação de um grupo de trabalho. Já se sabe que apenas o dinheiro não é suficiente para mobilizar um profissional ou uma equipe. Mas o que pode fazer a diferença?
               Em março de 2012 a Catho Online* publicou uma pesquisa realizada com 46 mil executivos sobre fatores que motivam sua carreira. Os cinco primeiros colocados foram:
  •  Ter bom relacionamento com as pessoas que trabalha
  • Ser reconhecido (superiores e subordinados)
  •   Fazer o que gosta
  •  Trabalhar com pessoas que admira e respeita
  •   Desafios constantes

Em suma o gestor, para garantir pessoas motivadas no seu projeto ou negócio, precisa escolher as pessoas certas para as posições, valorizar a sua equipe, dando-lhe, além do reconhecimento, metas alcançáveis e meios para atingi-las, estar atento ao relacionamento do grupo, intervindo quando necessário e, sobretudo, um bom projeto.
Quando o gestor está seguro dos objetivos do seu projeto ele consegue envolver as pessoas certas e buscar os quesitos técnicos para realizá-lo; consegue propiciar crescimento individual para os membros da equipe. Ele inspirará confiança e gerará admiração, motivando o grupo e deixando-o mais forte para enfrentar as adversidades comuns em todos os negócios.

domingo, 3 de março de 2013

A folha branca


A folha branca do escritor é um mito que atravessa os anos, já tendo passado por várias correntes literárias.  A folha branca, o cliente novo, o projeto novo... alguma diferença? Em minha opinião, nenhuma, todos representam o desconhecido.
Deparar-se com o novo representa assumir um nível de ignorância e isso nos tira da zona de conforto! Pode nos amedrontar e até paralisar... é a folha branca.
Um gestor não pode ficar paralisado diante do novo, ele precisa descobrir naquele projeto/cliente, um aspecto que possa desafiá-lo para, a partir disso, motivar a sua equipe.
Relativamente fácil, pois cada empresa, cada projeto, traz consigo uma história, uma peculiaridade capaz de enriquecer qualquer grupo de trabalho. É preciso estar aberto e não ter conceitos pré estabelecidos, os preconceitos.  Um gestor que chega com ideias pré concebidas não deixa sua equipe crescer e descobrir.
Escrevi “relativamente” porque nossa tendência é querer encaixar cada empresa ou projeto nos parâmetros já dominados ou fáceis de serem entendidos sob a luz da bibliografia sobre a nossa mesa.
Passamos a vida toda aprendendo que tudo seguia uma ordem já estabelecida, se não era possível enquadrar nos parâmetros conhecidos é porque não estava certo. Não é fácil pensar “fora da caixa”, quando fomos educados a tentar organizar tudo dentro dela. É necessário um exercício árduo, diário. 
É assim no trabalho e na vida!