quarta-feira, 22 de maio de 2013

Dica 25


A dica desta quarta-feira é conferir o evento CONGREGARH 2013, que acontece de 22 a 24 de maio, no Centro de Eventos da PUC, em Porto Alegre.
O tema deste ano é "Re-Evoluçao: Inovar sem perder a essência"
Abaixo o link para acessar a programação:




domingo, 19 de maio de 2013

Mudar dói


Quando mercado muda, as empresas precisam se adaptar: alterar produtos, formas de atendimento, modo de gerenciamento, comunicação... a mudança pode ocorrer em vários campos. Algumas não conseguem ou não conseguem na medida e tempo necessário.
Várias podem ser as explicações para a paralisia das empresas: está “ensimesmada” e não consegue olhar o mercado; têm uma estrutura com processos morosos e pesados, dificultando a agilidade na tomada de decisões; a equipe não está totalmente integrada ao posicionamento da empresa, entre tantas outras variáveis que isoladas ou conjugadas.
Mas existe outro fator muito importante: mudar dói, desaloja, causa insegurança. É do ser humano buscar a estabilidade, o conforto.   Encarar a mudança é assumir riscos e, em muitos casos desconstruir verdades até então inquestionáveis.
Por mais que doa, é preciso estar atento às necessidades de mudança e, ao se identificar, é preciso agir: analisar a situação, incluir a equipe, buscar ajuda externa, planejar, ou seja, encarar com força e determinação. O contrário é deixar um monstro crescer embaixo da cama... uma hora ele vai sair!

domingo, 12 de maio de 2013

Etapas


Meu Dia das Mães foi ótimo, longe da minha, mas na companhia do meu filho. Estes dias foram feitos para se pensar, comigo não poderia ser diferente, refleti sobre os últimos 15 anos.
Percebi que a criação de um filho pode ser, tranquilamente, associada ao gerenciamento de um projeto. Começa com o planejamento, mesmo quando a concepção não é programada, antes de a criança nascer desenha-se (ainda que mentalmente) as possibilidades, os recursos necessários, as possíveis mudanças, adaptações.
O nascimento equivale ao início da implementação do projeto, as divergências entre o planejado, pesquisado, imaginado e a realidade encontrada. Nesta fase inicial o envolvimento é total, a insegurança é grande e muitos profissionais são consultados, afinal é um projeto de muito longo prazo.
Na medida em que o projeto avança, vai ganhando mais independência, o gerente precisa acompanhar, mas deve manter um distanciamento. Vai tomando vida própria.
Chega uma hora, que o gerente funciona apenas como uma espécie de mentor, está ali, não deve interferir no andamento, mas a equipe sabe que, em caso de necessidade, pode contar com ele. Como uma mãe.
Preparar-se para este distanciamento, praticar o desapego, deixar o projeto fluir ou o filho seguir em frente é um difícil exercício que temos praticar diariamente desde a etapa planejamento. Vamos tentado!



quarta-feira, 8 de maio de 2013

Dica 23


A dica de hoje é a leitura de um artigo publicado na versão on line do “The Wall Street Journal”, no dia 15/4/2013.

Equipe na rua olhando e vivendo o mercado pode ser uma boa dica para atualizar seus produtos e serviços. O exemplo da Disney, com a Pricesinha Sofia

domingo, 5 de maio de 2013

À Margem*

Lendo um livro sobre branding me deparei com a seguinte frase “Inovação vem das margens, não do mainstream”*. Aparentemente uma frase muito óbvia, mas será que nos lembramos dela quando pensamos em novos projetos/negócios?
Um bom empreendedor vê na margem a possibilidade de chegar ao “mainstream”, uma possibilidade de negócio, uma nova forma de produzir algum produto ou serviço, ou uma nova abordagem sobre determinado segmento. Ele tem um olhar único sobre uma oportunidade.
Não sou uma empreendedora, me encaixo mais no perfil dos executivos. Ao longo da minha carreira, tenho visto que aqueles que vislumbram novas oportunidades, os visionários, normalmente, ouvem as seguintes perguntas dos investidores, bancos, etc: “qual o modelo de negócio que podemos usar de referência?”; “quais as empresas você pode citar como benchmarking?”; “qual o histórico que abaliza esta oportunidade”?
Seriam perguntas bastante pertinentes se o “avaliador” as quisesse respondidas de forma relativa. Pois se o projeto /ideia é inovador não será possível ter um benchmarking ou apresentar números específicos do negócio.
O empreendedor é aquele que está atento ao comportamento da sociedade, movimentos de grupos específicos, que consegue captar os anseios das margens.
Quem foca no mainstream fica à margem.

*1 texto originalmente publicado no blog Light Life http://gustavoguzinski.com/2013/03/05/a-margem/

*2  Brandjam, de Marc Gobé

quarta-feira, 1 de maio de 2013

20 +1


                Hoje é dia de duplo aniversário: 21 anos de trabalho e 1 ano do blog*.
                No trabalho são muitas memórias, vivências, aprendizados... no blog , textos e dicas publicados, visualizações, leitores,  feedbacks... Na verdade eles não estão dissociados, o blog serviu para eu resgatar o gosto pela escrita e exercitar um novo olhar nas rotinas de um gerente.
                Um novo olhar, nada mais é que trocar de posição ou abrir mão de uma convicção e perguntar-se: e se não fosse assim? Ou como diz uma amiga: ‘e se um “marciano” pousasse na Terra, qual seria a sua visão?’
                Mais do que nos 21 anos de trabalho, neste último ano, por circunstância da atividade profissional ou da vida pessoal, precisei exercitar muito a “troca de lugar”, tentar ver as coisas pelo ponto de vista do outro... nem sempre consegui e algumas aconteceram fora do tempo.
                Dentro do gerenciamento esta prática é fundamental. O tempo todo, precisamos  considerar o ponto de vista do membro da equipe, do fornecedor, do cliente, do cliente do cliente... enfim, são muitos os personagens, cada um carregando a sua história.
                Deparar-se com outra visão, muitas vezes, vai nos levar a tomar decisões que mudam todo o processo, ou o que estava planejado. O famoso PDCA*. É comum, depois de se rodar um PDCA, o projeto mudar de forma muito significativa, podendo até modifica-lo radicalmente.
                Nestes 20+1 anos, rodei muitos PDCAs no trabalho e na vida e posso dizer que, hoje, estou no P novamente!


* PDCA (Plan, Do, Check, Act = Planejamento, Execução, Verificação e Ação)