domingo, 11 de agosto de 2013

Os pais e o gerenciamento

Ando um pouco relapsa no blog, mas faz parte de um processo de observar os tempos da vida, não me exigir além do que posso dar. Não é comodismo, é respeito.
Mas hoje é inevitável, no dia dos pais é preciso escrever. Nossos pais são os primeiros exemplos de gerenciamento a que somos confrontados, no bom exemplo, ou nem tanto, sempre um aprendizado.
Um filho é um grande projeto a ser gerenciado. No início é necessário garantir a sobrevivência: comida e cuidado (não pode quebrar); depois vem o acesso à informação (a tecnologia a serviço do negócio); as noções de mundo, de convivência em sociedade (valores, norteadores).
São muitas variáveis não controláveis, falta muito conhecimento prévio, mas o que se quer é que o negócio prospere, que siga seu curso e tenha sucesso. A medida da intervenção e controle é que é difícil, tanto nos negócios quanto na criação dos filhos.
Na condição de gerentes, frequentemente somos confrontados com fatos que nos fazem lembrar o que aprendemos com nossos pais, tanto nos êxitos, quanto nos pontos que divergimos, mas entendendo que eles sempre faziam o que consideravam o melhor dentro das condições que estavam colocadas. É o que um bom gerente faz, toma a melhor decisão dentro do contexto que está inserido.

Meu pai me legou valores inquestionáveis, responsabilidade pelas minhas escolhas e, acima de tudo, me ensinou a ver que cada pessoa tem sua importância e que o amor faz toda a diferença, em tudo.  Assim procuro seguir, acreditando no valor de cada um e valorizando o amor!