Ando um pouco relapsa no blog, mas
faz parte de um processo de observar os tempos da vida, não me exigir além do
que posso dar. Não é comodismo, é respeito.
Mas hoje é inevitável, no dia dos
pais é preciso escrever. Nossos pais são os primeiros exemplos de gerenciamento
a que somos confrontados, no bom exemplo, ou nem tanto, sempre um aprendizado.
Um filho é um grande projeto a
ser gerenciado. No início é necessário garantir a sobrevivência: comida e
cuidado (não pode quebrar); depois vem o acesso à informação (a tecnologia a
serviço do negócio); as noções de mundo, de convivência em sociedade (valores,
norteadores).
São muitas variáveis não
controláveis, falta muito conhecimento prévio, mas o que se quer é que o
negócio prospere, que siga seu curso e tenha sucesso. A medida da intervenção e
controle é que é difícil, tanto nos negócios quanto na criação dos filhos.
Na condição de gerentes,
frequentemente somos confrontados com fatos que nos fazem lembrar o que
aprendemos com nossos pais, tanto nos êxitos, quanto nos pontos que divergimos,
mas entendendo que eles sempre faziam o que consideravam o melhor dentro das
condições que estavam colocadas. É o que um bom gerente faz, toma a melhor
decisão dentro do contexto que está inserido.
Meu pai me legou valores
inquestionáveis, responsabilidade pelas minhas escolhas e, acima de tudo, me
ensinou a ver que cada pessoa tem sua importância e que o amor faz toda a diferença, em tudo. Assim procuro seguir, acreditando no valor
de cada um e valorizando o amor!