A folha branca
do escritor é um mito que atravessa os anos, já tendo passado por várias
correntes literárias. A folha branca, o
cliente novo, o projeto novo... alguma diferença? Em minha opinião, nenhuma, todos
representam o desconhecido.
Deparar-se com
o novo representa assumir um nível de ignorância e isso nos tira da zona de
conforto! Pode nos amedrontar e até paralisar... é a folha branca.
Um gestor não
pode ficar paralisado diante do novo, ele precisa descobrir naquele
projeto/cliente, um aspecto que possa desafiá-lo para, a partir disso, motivar
a sua equipe.
Relativamente
fácil, pois cada empresa, cada projeto, traz consigo uma história, uma
peculiaridade capaz de enriquecer qualquer grupo de trabalho. É preciso estar
aberto e não ter conceitos pré estabelecidos, os preconceitos. Um gestor que chega com ideias pré concebidas não deixa sua equipe crescer e descobrir.
Escrevi “relativamente”
porque nossa tendência é querer encaixar cada empresa ou projeto nos parâmetros
já dominados ou fáceis de serem entendidos sob a luz da bibliografia sobre a
nossa mesa.
Passamos a
vida toda aprendendo que tudo seguia uma ordem já estabelecida, se não era
possível enquadrar nos parâmetros conhecidos é porque não estava certo. Não é
fácil pensar “fora da caixa”, quando fomos educados a tentar organizar tudo
dentro dela. É necessário um exercício árduo, diário.
É assim no
trabalho e na vida!
Nenhum comentário:
Postar um comentário