Ontem, trabalhando,
escutei de uma amiga-empreendedora: “Chefe não é crachá”. Esta frase me reportou a uma discussão um
tanto quanto antiga, mas acredito não ultrapassada, sobre chefia e liderança. Já
superamos o modelo de chefe que sabe tudo e tem o poder absoluto, mas será que
sabemos exatamente qual o papel do gerente/líder/chefe?
Mesmo em
organizações horizontais, em algum momento, é preciso ter alguém que dê o
norte, seja capaz de mediar as discussões sobre o melhor caminho ou mesmo
consiga fazer o coaching da sua equipe.
Seja qual for a
situação, o primeiro passo do líder é ter consciência do seu trabalho, se
apropriar do seu papel. Não precisa ter todas as respostas, mas deve incentivar
a sua equipe a fazer todas as perguntas; precisa ter responsabilidade com todo
o processo, ajudar a construir o resultado e dividir as conquistas.
Um chefe ou líder,
não deve querer ser um super-herói, mas alguém em quem a equipe confie para
orientar, avaliar, auxiliar, sugerir mudanças, agregar informações. Quando um
líder não assume seu papel, alguém da equipe vai assumir e o sistema
organizacional vai ficar desarmônico, não será bom para o projeto, para o
negócio e os membros da equipe sofrerão por não conseguirem realizar seu trabalho
da melhor forma.