Do
período em que trabalhei em fast foods,
entre muitos aprendizados, lembro agora do “posicionamento de plantão”. Momento diário onde o gerente do turno
posicionava cada profissional em uma área, passava metas de vendas, observações
sobre o dia anterior, etc.
Esta
prática, específica para aquele segmento, pode ser transposta para as reuniões
semanais onde os gestores passam as metas para os departamentos, acompanham os
projetos em andamento, tomam ciência das dificuldades e recolhem informações
para fazer os ajustes necessários. Muitas vezes, esse é um momento normal e
burocrático, mas nem sempre precisa ser assim.
No
meu entendimento, o bom gestor deve aproveitar estes momentos (ou criar quando
não existem) para perceber o clima da sua equipe ou departamento. Desenvolver dinâmicas para que aquele grupo
expresse realmente o que está percebendo na execução daquele projeto ou tarefa.
O follow up da execução pode-se ter
através do acompanhamento dos softwares de gerenciamento, mas as subjetividades
somente as pessoas podem absorver e transmitir.
Gerenciar
uma organização, departamento ou projeto em cima de projeções e estatísticas
baseadas em boas métricas pode garantir êxito. Mas somar a estas a contribuição
individual e subjetiva de quem está diretamente envolvido no processo pode
garantir o sucesso, a superação das metas, A redução do retrabalho e de
custos. No final das contas, um gestor,
por mais ferramentas que possua, deve colocar na mais alta conta a contribuição
da sua equipe (O capital humano).
Naquela
época, alguns gerentes seguiam o manual de operações, baseado no mercado
internacional, mas os melhores perguntavam ao grupo qual a sobremesa preferida
dos clientes e colocavam esta como sugestão para aumentar o ticket médio. Não
basta seguir o manual o que faz a diferença é a contribuição pessoal.