Em um encontro
empresarial, promovido por um banco, Max Gehringer entre suas histórias e
performances, disse a frase que dá título ao post. Na semana que passou,
encontrei um caderninho com esta única anotação do evento.
“Entender quem
manda” é uma expressão ultrapassada, mas o sentido que ela carrega ainda está
valendo. Não se trata de subordinação
cega, mas de entendimento do papel de cada um no processo que necessariamente
está associado ao nível de responsabilidade que ele carrega, não apenas ao
domínio do uso de ferramentas. Como já escrevi anteriormente, não se aplica
apenas para a equipe: o gerente/chefe também deve ter esta consciência e
apropriar-se do seu papel.
Gente pode ser a causa e a solução dos
problemas em uma organização/projeto. Entender que, além das adversidades de
origem técnica, é preciso estar atento às dificuldades emocionais pode
facilitar o gerenciamento e a execução do trabalho de forma harmônica. Mais uma
vez, gerente também é gente!
Fala-se muito a
respeito da necessidade de se estar atento a mudanças (chega ser chato). Mas,
na maioria das vezes, percebe-se que, mesmo com meta nova e objetivo diferente,
a tentativa é de se trabalhar da mesma
maneira, com perfis idênticos, repetindo modelos. Entender mudança significa
confrontar o próprio trabalho diariamente, fazer perguntas diferentes, observar
as reações e não ter medo de fazer novos arranjos, tomar decisões.
Em vários
momentos me confundi a respeito de quem manda, em outros tive dificuldade de
entender algumas pessoas da minha equipe, por não estar atenta às minhas fraquezas,
e já perdi o timing da mudança, mas
nem por isso me considero uma péssima gerente. A (auto) crítica e a tolerância
também são imprescindíveis no dia-a-dia de quem se propõe a coordenar um grupo
ou uma empresa.
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