domingo, 2 de setembro de 2012

“Entender quem manda, entender gente, entender mudança”


Em um encontro empresarial, promovido por um banco, Max Gehringer entre suas histórias e performances, disse a frase que dá título ao post. Na semana que passou, encontrei um caderninho com esta única anotação do evento.
“Entender quem manda” é uma expressão ultrapassada, mas o sentido que ela carrega ainda está valendo.  Não se trata de subordinação cega, mas de entendimento do papel de cada um no processo que necessariamente está associado ao nível de responsabilidade que ele carrega, não apenas ao domínio do uso de ferramentas. Como já escrevi anteriormente, não se aplica apenas para a equipe: o gerente/chefe também deve ter esta consciência e apropriar-se do seu papel.
 Gente pode ser a causa e a solução dos problemas em uma organização/projeto. Entender que, além das adversidades de origem técnica, é preciso estar atento às dificuldades emocionais pode facilitar o gerenciamento e a execução do trabalho de forma harmônica. Mais uma vez, gerente também é gente!
Fala-se muito a respeito da necessidade de se estar atento a mudanças (chega ser chato). Mas, na maioria das vezes, percebe-se que, mesmo com meta nova e objetivo diferente, a tentativa é  de se trabalhar da mesma maneira, com perfis idênticos, repetindo modelos. Entender mudança significa confrontar o próprio trabalho diariamente, fazer perguntas diferentes, observar as reações e não ter medo de fazer novos arranjos, tomar decisões.
Em vários momentos me confundi a respeito de quem manda, em outros tive dificuldade de entender algumas pessoas da minha equipe, por não estar atenta às minhas fraquezas, e já perdi o timing da mudança, mas nem por isso me considero uma péssima gerente. A (auto) crítica e a tolerância também são imprescindíveis no dia-a-dia de quem se propõe a coordenar um grupo ou uma empresa.

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