domingo, 30 de setembro de 2012

Sempre as pessoas


                      Do período em que trabalhei em fast foods, entre muitos aprendizados, lembro agora do “posicionamento de plantão”.  Momento diário onde o gerente do turno posicionava cada profissional em uma área, passava metas de vendas, observações sobre o dia anterior, etc.
                Esta prática, específica para aquele segmento, pode ser transposta para as reuniões semanais onde os gestores passam as metas para os departamentos, acompanham os projetos em andamento, tomam ciência das dificuldades e recolhem informações para fazer os ajustes necessários. Muitas vezes, esse é um momento normal e burocrático, mas nem sempre precisa ser assim.
                No meu entendimento, o bom gestor deve aproveitar estes momentos (ou criar quando não existem) para perceber o clima da sua equipe ou departamento.  Desenvolver dinâmicas para que aquele grupo expresse realmente o que está percebendo na execução daquele projeto ou tarefa. O follow up da execução pode-se ter através do acompanhamento dos softwares de gerenciamento, mas as subjetividades somente as pessoas podem absorver e transmitir.
                Gerenciar uma organização, departamento ou projeto em cima de projeções e estatísticas baseadas em boas métricas pode garantir êxito. Mas somar a estas a contribuição individual e subjetiva de quem está diretamente envolvido no processo pode garantir o sucesso, a superação das metas, A redução do retrabalho e de custos.  No final das contas, um gestor, por mais ferramentas que possua, deve colocar na mais alta conta a contribuição da sua equipe (O capital humano).
                Naquela época, alguns gerentes seguiam o manual de operações, baseado no mercado internacional, mas os melhores perguntavam ao grupo qual a sobremesa preferida dos clientes e colocavam esta como sugestão para aumentar o ticket médio. Não basta seguir o manual o que faz a diferença é a contribuição pessoal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário