quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Dica 18


A dica de hoje, na verdade, é uma provação trazida por Antônio Abujamra neste vídeo.
Já conhecia, mas foi lembrado pela minha irmã, no último final de semana, achei pertinente compartilhar :
                http://www.youtube.com/watch?v=ruN_LR60ZfQ

domingo, 27 de janeiro de 2013

Fracasso


Em respeito aos familiares e amigos das vítimas do incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria, RS, pensei em não publicar hoje. Mas passei o dia todo ouvindo a Globo News e me dei conta que toda esta tragédia é fruto de má gestão, em diversos ângulos. Peço licença e muito sensibilizada, vou tratar do tema.
Vou começar pelo mais óbvio: os empreendedores e gestores da boate. Pelas informações que se tem até agora e depoimentos de sobreviventes, erram no projeto arquitetônico (poucas saídas, incompatíveis com a capacidade 2000 mil pessoas), não fizeram um plano de segurança correto, foram relapsos com a documentação (alvará vencido), falharam no treinamento da sua equipe (seguranças retardaram a saída das pessoas, preocupados com a falta de pagamento), não se certificaram se o local tinha as condições adequadas para receber o show com efeitos pirotécnicos.
As autoridades: deram alvará de funcionamento, mesmo sem as condições adequadas, não fiscalizaram a entrada de menores de 18 anos e deixaram funcionar, com a documentação vencida. A boate era famosa, realizava grandes festas, era central: é impossível que não soubessem que estava funcionando.  
Nós os pais, por outro lado, deixamos nossos filhos irem a lugares sem conhecermos as condições de segurança necessárias.
Se o objetivo final de um negócio é o lucro e a perenidade, fica fácil perceber que em todos os âmbitos não se utilizou a melhor estratégia. Na iniciativa privada, no poder público e nos corações de todos os brasileiros há um sentimento de fracasso por não termos conseguido evitar esta tragédia que tirou a vida de 232 jovens!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Dica 17


                Como parte de meu trabalho, hoje tive acesso a um texto sobre a criatividade, assunto que certamente merecerá um post exclusivo.
                Na parte final vem a pergunta: qual foi a última vez que você fez alguma coisa para estimular a sua criatividade?
                A dica de hoje é: aproveite que estamos em clima de verão (pelo menos no Brasil) e faça um curso, uma atividade, uma experimentação que não seja complementar ao seu trabalho, que ( re) desperte o seu lado criativo.
Numa pesquisa rápida:
Cursos de verão da ESPM - você pode dizer: mas isso é relacionado ao trabalho. Depende o trabalho e do curso escolhido. Se você for médico um curso de jornalismo internacional não tem relação nenhuma a sua atividade.
Uma opção mais lúdica, atividades do Stduio Clio:
Cinema:
São muitas, busque a sua e desafie-se!


domingo, 20 de janeiro de 2013

De perto...


Às vezes não se sabe pra onde ir: na vida, no trabalho, na educação dos filhos... nestas horas buscamos ajuda com  amigos, familiares, psicólogos, psiquiatras, pedagogos.
Em certos momentos a necessidade é ter ajuda para o trabalho, em questões objetivas de um projeto ou determinada área; é o caso de recorrer a uma consultoria que possua profissional (ais) com expertise para contribuir na construção, trazendo o olhar de fora, não contaminado pela cultura da empresa e equipe.
E quando é o gestor que precisa de ajuda? A equipe espera dele as repostas, as orientações sobre o caminho certo a seguir, a opinião sobre as melhores alternativas. OK, ele vai buscar as soluções, vai investigar as possibilidades, mas não é um Super Herói.
Nesses momentos, perguntas surgem: o gestor está conduzindo bem a equipe, a postura diante das dificuldades está correta, está conseguindo ver as coisas com clareza... são muitas. Para este caso o indicado é o coaching. Esta técnica utiliza recursos da psicologia, sociologia, neurociência, entre outras para conduzir um processo de mudanças positivas, sempre de forma sigilosa, podendo ser individual ou em grupo.
A escolha, tanto de uma consultoria empresarial quanto do profissional/empresa de coaching, deve ser feita com muito cuidado e atenção. O profissional errado, ou não adequado, pode comprometer o processo. Currículo, indicações, relatos de outros profissionais, além é claro daquela conversa pessoal, são elementos que auxiliam na escolha.
Todos nós precisamos, mas muitos gestores ainda relutam em ver a importância de uma ajuda externa, acham que corresponde a assinar um atestado de incompetência. Em minha opinião, é uma visão tão antiga quanto aquela que diz que quem precisa de terapeuta é louco!  E como dizem por aí: se de perto ninguém é normal, então de perto todo mundo é normal!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Dica 16





A dica de hoje é o livro Brandjam – o design Emocional na Humanização das Marcas”*, de Marc Gobé, o mesmo autor de Emotional Branding, que esteve em Porto Alegre em 2010 para falar no TEDx Laçador e que no útlimo dia 14, em NY, recebeu a Legião de Honra no Store Design Awards.
Gobé trabalha com o conceito de que as marcas precisam conectar-se com a cultura e alcançar o coração das pessoas.
O “jam” vem do jazz, das jam sessions, para ilustrar, cito-o literalmente: “Quando o jazz americano chegou à França – onde fui criado- e ao resto do mundo, inspirou o espírito cultural e as aspirações de seus ouvintes. Mostrou-nos um modo novo de pensar e agir que não só rejeitava as convenções, como também institucionalizava a inovação, improvisação e a imaginação. É a hora do branding seguir a mesma filosofia.”



* Editora Rocco, 2010  

domingo, 13 de janeiro de 2013

É mais fácil ganhar...


É muito comum escutar nas equipes que o chefe é centralizador, intolerante, excessivamente exigente, que não está aberto às ideias do grupo, etc., até mesmo no círculo de amigos se ouve queixas neste sentido.
Um empreendedor precisa se valer de toda a sua autoconfiança para levar um projeto adiante. No meio do caminho ouve muitos ‘cuidado’, ‘não vai dar certo’, ‘eu não iria por este lado’, mas, seguro das suas convicções, segue. Este caminho, muitas vezes solitário, pode tornar um chefe centralizador.
Todo mundo sabe que a centralização no gerenciamento de um projeto ou empresa pode atrasar muito o processo, provocar retrabalho e, com certeza, não ajuda a equipe crescer... até mesmo o chefe. Sim ele, normalmente, também sabe! Mas então por que segue com a prática? Talvez porque não saiba como mudar sem colocar em risco seu negócio.
Ouvi de um terapeuta há um tempo: entre você saber o que precisa fazer e conseguir há um grande caminho. O exemplo que ele usou foi muito simples, jamais esqueci: você está acima do peso, sabe disso (a balança, as roupas, o espelho comprovam); quer perder peso; tem acesso à informação; o ato de ingerir alimentos na qualidade e quantidade correta depende exclusivamente de você. Quanto tempo você leva entre momento que teve certeza que está acima do peso até chegar ao ideal?  E depois, por quanto tempo você consegue manter?
Acredito que esta lição pode ser facilmente transportada para as empresas! O gestor sabe que precisa, mas muitas vezes tem dificuldades de colocar em prática.  A sugestão é dividir o problema, “abrir o coração”, mostrar para a equipe que a mudança precisa ser construída de forma conjunta, garantindo a lucratividade da empresa a partir de seus valores.
Fazer dieta quando nossos amigos/familiares se encontram na mesma situação fica bem mais tranquilo. Um empresário do segmento de dietas certa vez me disse: é mais fácil perder peso do que ganhar! Parafraseando: é mais fácil construir um caminho de acertos com a equipe do que desconstruir! Let´s try!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Dica 15



2013 começou com tudo e quase me esqueci de que quarta-feira é dia de dica.
A dica de hoje é uma espécie de continuação do post de domingo, é a leitura do capítulo 3 do livro Good to Great* (Empresas Feitas para Vencer) de Jim Collins: “Primeiro quem... depois o quê”.
Jim Collins é o autor de Feitas para Durar em parceria com Jerry Porras e em Empresas Feitas para Vencer ele traça o diferencial entre as que permanecem e as qu atingem o topo.
*1 ª edição em 2001



domingo, 6 de janeiro de 2013

Olhar para equipe


Todo mundo renovado, cheio de energia, os planejamentos de 2013 começam a sair do papel. Mesmo que alguns projetos sejam tratados como continuidade, a virada de ano sempre traz um ar de novidade.
Uma visão diferente sobre uma mesma situação, uma nova abordagem a respeito de um tema, tudo pode ser renovação.
Meu post de hoje sugere este novo olhar sobre a sua equipe. Algumas perguntas simples, se respondidas após uma reflexão tranquila baseada nos fatos podem ajudar:
- Todas as pessoas da equipe compartilham dos valores e objetivos da empresa?
- Estou sabendo aproveitar as habilidades individuais, fazendo a alocação correta dos profissionais nas funções?
- Os times estão montados da melhor maneira? Estão realmente funcionando como times?
- Os profissionais que se destacaram no ano passado foram devidamente reconhecidos? Eles têm desafios compatíveis com suas capacidades para este ano?
- Aquela pessoa que não vem apresentando bom desempenho está bem posicionada, de acordo com suas capacidades?  Há alguma outra função que ela poderia exercer?
- E o profissional que já foi testado em várias posições está mesmo alinhado aos valores/objetivos da empresa?
- A empresa está atendendo às expectativas de seus funcionários/colaboradores? E está preocupada na retenção de seus talentos?
- Eu, na qualidade de gestor, estou respondendo à minha equipe no volume de suas necessidades? Estou conseguindo mantê-la conectada e naturalmente motivada?
Muitos outros questionamentos podem ser feitos! São simples, mas ter clareza nas respostas fará toda a diferença no sucesso do projeto e da empresa. Ter o time certo, ajustado de acordo com suas capacidades, torna o trabalho mais suave, aumenta a motivação e, claro, melhora o desempenho!
Tem uma frase que é atribuída ao Einsten, sinceramente não sei se é dele, mas adoro e acho que ilustra muito bem o texto de hoje: “Todo mundo é um gênio, mas se você julgar um peixe por sua capacidade de subir em árvores, ele passará a vida inteira acreditando que é um idiota”.