domingo, 3 de junho de 2012

Não aprendi dizer adeus?


Duas frases, ouvidas na semana que passou, inspiraram este post.
 1- “Eles (a empresa) querem que ela vá embora, mas ela está lá há 12 anos e a rescisão seria muito cara, então a colocaram em uma função aquém das suas capacidades para que ela peça para sair”- profissional referindo-se a uma colega de trabalho.
2- “Coitado do cara”- profissional referindo-se a uma colega de trabalho, que havia iniciado há duas semanas e teve seu estágio encerrado por parte da empresa.
E quando a relação não dá certo? Sim, no trabalho também acontece. Pode não funcionar desde o início ou “azedar” depois de um tempo.
Um erro na definição ou avaliação do perfil do profissional pode resultar em uma contratação equivocada. Por outro lado, uma série de fatores como alteração de foco do projeto ou negócio, a mudança de objetivos do profissional, problemas de gerenciamento, entre outros, podem tonar a relação insustentável.
                Se a avaliação criteriosa, feedback, alinhamento de pontos de convergência e redefiniçao de forma de trabalho não funcionaram, talvez seja a hora de encerrar esta relação e realocar ou desligar o profissional.
                 Nas duas situações, o gerente (chefe/empreendedor/gestor) é quem deve tomar a iniciativa encerrar a relação.
                A omissão do gerente ou o seu desejo de ser querido por todos podem fazer com que a relação continue. A consequência pode ser grandes desgastes e prejuízos ao projeto e ao profissional que, desestimulado, se sentirá incompetente e entrará em círculo de insucessos.
                Aprender dizer adeus é uma das lições que um gerente precisa aprender.

Um comentário:

  1. Bem Colocado.

    chega o momento em que o Gestor tem de agir como aprendi com um de meus mentores, "Sometimes we need to be the bad guy" no bom sentido. Se o "casamento" já não esta bem o melhor é iniciar a separação.

    Neste caso usei "casamento" como uma metafora ao emprego.

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