Duas frases, ouvidas
na semana que passou, inspiraram este post.
1- “Eles (a empresa) querem que ela vá embora,
mas ela está lá há 12 anos e a rescisão seria muito cara, então a colocaram em
uma função aquém das suas capacidades para que ela peça para sair”-
profissional referindo-se a uma colega de trabalho.
2- “Coitado do
cara”- profissional referindo-se a uma colega de trabalho, que havia iniciado
há duas semanas e teve seu estágio encerrado por parte da empresa.
E quando a
relação não dá certo? Sim, no trabalho também acontece. Pode não funcionar
desde o início ou “azedar” depois de um tempo.
Um erro na
definição ou avaliação do perfil do profissional pode resultar em uma contratação
equivocada. Por outro lado, uma série de fatores como alteração de foco do
projeto ou negócio, a mudança de objetivos do profissional, problemas de
gerenciamento, entre outros, podem tonar a relação insustentável.
Se
a avaliação criteriosa, feedback, alinhamento de pontos de convergência e
redefiniçao de forma de trabalho não funcionaram, talvez seja a hora de encerrar
esta relação e realocar ou desligar o profissional.
Nas duas situações, o gerente (chefe/empreendedor/gestor)
é quem deve tomar a iniciativa encerrar a relação.
A
omissão do gerente ou o seu desejo de ser querido por todos podem fazer com que
a relação continue. A consequência pode ser grandes desgastes e prejuízos ao
projeto e ao profissional que, desestimulado, se sentirá incompetente e entrará
em círculo de insucessos.
Aprender
dizer adeus é uma das lições que um gerente precisa aprender.
Bem Colocado.
ResponderExcluirchega o momento em que o Gestor tem de agir como aprendi com um de meus mentores, "Sometimes we need to be the bad guy" no bom sentido. Se o "casamento" já não esta bem o melhor é iniciar a separação.
Neste caso usei "casamento" como uma metafora ao emprego.