Para retomar o
post semanal, decidi abordar um tema óbvio: Férias.
O assunto nos
leva a pensar em coisas divertidas e prazerosas, mas pode ser um tormento para
gestores e equipes se não for tratado adequadamente nas organizações.
A saída do
gestor costuma ser o maior problema. É comum
encontrarmos planejamento de empresas e projetos com funções e
responsabilidades definidas na linha do tempo, mas sem previsão da saída dos
responsáveis. Nestes casos, as férias viram um problema, os gerentes não
conseguem sair, sentem-se sobrecarregados, frustrados ou, quando saem, deixam
as equipes inseguras, levam junto um enorme sentimento de culpa e a sensação
que tudo vai dar errado, além de não conseguirem se desligar totalmente.
O planejamento
da saída temporária de algum integrante da equipe, independentemente da sua
posição, deve estar inserido no planejamento geral da empresa ou projeto. Entender
que todos, até mesmo as máquinas, precisam de uma pausa de tempos em tempos é o
primeiro passo. Clareza das atividades desenvolvidas por cada um, verificação
de pontos e períodos críticos, identificação de grupos e profissionais com
atividades complementares vêm na sequência.
Planejar as
suas saídas também é uma habilidade a ser desenvolvida por um gerente. Sair de
férias é valorizar o trabalho feito no dia a dia, faz bem para saúde física e
mental, ajuda a alinhar as expectativas de vida e dá a oportunidade da equipe
crescer com responsabilidade, assumir compromissos, superar desafios.
A saída tranqüila
é consequência de trabalho bem feito e a cura da “síndrome de onipotência”,
muito comum entre os gestores.
Eu demorei
muito para aprender, um gerente pode sair de férias, a empresa continuará crescendo
e o mundo não vai parar!
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