segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O mundo não vai parar


Para retomar o post semanal, decidi abordar um tema óbvio: Férias.
O assunto nos leva a pensar em coisas divertidas e prazerosas, mas pode ser um tormento para gestores e equipes se não for tratado adequadamente nas organizações.
A saída do gestor costuma ser o maior problema.  É comum encontrarmos planejamento de empresas e projetos com funções e responsabilidades definidas na linha do tempo, mas sem previsão da saída dos responsáveis. Nestes casos, as férias viram um problema, os gerentes não conseguem sair, sentem-se sobrecarregados, frustrados ou, quando saem, deixam as equipes inseguras, levam junto um enorme sentimento de culpa e a sensação que tudo vai dar errado, além de não conseguirem se desligar totalmente.
O planejamento da saída temporária de algum integrante da equipe, independentemente da sua posição, deve estar inserido no planejamento geral da empresa ou projeto. Entender que todos, até mesmo as máquinas, precisam de uma pausa de tempos em tempos é o primeiro passo. Clareza das atividades desenvolvidas por cada um, verificação de pontos e períodos críticos, identificação de grupos e profissionais com atividades complementares vêm na sequência.
Planejar as suas saídas também é uma habilidade a ser desenvolvida por um gerente. Sair de férias é valorizar o trabalho feito no dia a dia, faz bem para saúde física e mental, ajuda a alinhar as expectativas de vida e dá a oportunidade da equipe crescer com responsabilidade, assumir compromissos, superar desafios.
A saída tranqüila é consequência de trabalho bem feito e a cura da “síndrome de onipotência”, muito comum entre os gestores.
Eu demorei muito para aprender, um gerente pode sair de férias, a empresa continuará crescendo e o mundo não vai parar! 

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