domingo, 7 de outubro de 2012

Escolhas


Em dia de eleições municipais no Brasil, resolvi escrever sobre escolhas. Em vários momentos precisamos escolher uma pessoa para assumir a coordenação de uma área ou projeto.  Como decidir quem deverá receber a função?
O escolhido não precisa ser o melhor na execução de cada tarefa, mas deverá conhecer todo o processo do trabalho a ser coordenado e ter boa condição de acompanhar tecnicamente a execução.
Precisa ter boa relação com seus colegas e maturidade suficiente para não se colocar em condição pessoal superior. Também precisa fugir do papel de amado por todos, negligenciando sua condição de coordenador.
Quando mais de um membro na equipe atende aos quesitos acima, minha sugestão é pautar a escolha pela confiança que o profissional inspira. Confiança adquirida pelo histórico de trabalhos anteriores ou comportamentos em situações relevantes. Aqui não podemos escolher simplesmente pela empatia ou optar por profissionais que pensam exatamente como nós.
Escolher alguém para executar um trabalho importante, e pelo qual você é o responsável final, é um exercício de autoavaliação e desprendimento das vaidades pessoais. Não cair na tentação de escolher o profissional que achamos mais bacana ou o que nos admira mais é um exercício diário.

Nenhum comentário:

Postar um comentário