Em dia de eleições municipais no
Brasil, resolvi escrever sobre escolhas. Em vários momentos precisamos escolher
uma pessoa para assumir a coordenação de uma área ou projeto. Como decidir quem deverá receber a função?
O escolhido não precisa ser o melhor
na execução de cada tarefa, mas deverá conhecer todo o processo do trabalho a
ser coordenado e ter boa condição de acompanhar tecnicamente a execução.
Precisa ter boa relação com seus
colegas e maturidade suficiente para não se colocar em condição pessoal
superior. Também precisa fugir do papel de amado por todos, negligenciando sua
condição de coordenador.
Quando mais de um membro na equipe atende
aos quesitos acima, minha sugestão é pautar a escolha pela confiança que o
profissional inspira. Confiança adquirida pelo histórico de trabalhos
anteriores ou comportamentos em situações relevantes. Aqui não podemos escolher
simplesmente pela empatia ou optar por profissionais que pensam exatamente como
nós.
Escolher alguém para executar um
trabalho importante, e pelo qual você é o responsável final, é um exercício de autoavaliação
e desprendimento das vaidades pessoais. Não cair na tentação de escolher o
profissional que achamos mais bacana ou o que nos admira mais é um exercício
diário.
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