Meu Dia das
Mães foi ótimo, longe da minha, mas na companhia do meu filho. Estes dias foram
feitos para se pensar, comigo não poderia ser diferente, refleti sobre os
últimos 15 anos.
Percebi que a
criação de um filho pode ser, tranquilamente, associada ao gerenciamento de um
projeto. Começa com o planejamento, mesmo quando a concepção não é programada,
antes de a criança nascer desenha-se (ainda que mentalmente) as possibilidades,
os recursos necessários, as possíveis mudanças, adaptações.
O nascimento
equivale ao início da implementação do projeto, as divergências entre o
planejado, pesquisado, imaginado e a realidade encontrada. Nesta fase inicial o
envolvimento é total, a insegurança é grande e muitos profissionais são
consultados, afinal é um projeto de muito longo prazo.
Na medida em que
o projeto avança, vai ganhando mais independência, o gerente precisa
acompanhar, mas deve manter um distanciamento. Vai tomando vida própria.
Chega uma
hora, que o gerente funciona apenas como uma espécie de mentor, está ali, não deve
interferir no andamento, mas a equipe sabe que, em caso de necessidade, pode
contar com ele. Como uma mãe.
Preparar-se
para este distanciamento, praticar o desapego, deixar o projeto fluir ou o
filho seguir em frente é um difícil exercício que temos praticar diariamente desde
a etapa planejamento. Vamos tentado!
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